A Justiça Federal decidiu arquivar parte do inquérito da Operação Concutare, deflagrada em 2013 pela Polícia Federal, que apontou supostas irregularidades na concessão de licenças por órgãos ambientais no Estado. O arquivamento ocorreu porque, passados seis anos, o Ministério Público Federal não se pronunciou sobre denunciar ou não os indiciados.
Entre os alvos da operação está o empresário Celso Rehbein, sócio-proprietário da empresa de bebidas Celina, com sede em Vera Cruz, que chegou a ser preso em abril de 2013. Em 2008, a Celina solicitou uma autorização do antigo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para extração de água mineral. A suspeita é de que Rehbein agiu para agilizar o processo, inclusive por meio de propinas.
Rehbein, porém, não foi beneficiado pela nova decisão da Justiça porque, assim como outros investigados, já foi denunciado e responde pelo crime de corrupção ativa. À Gazeta do Sul, o advogado Ezequiel Vetoretti disse que confia na absolvição do empresário. “Está comprovado nos autos que ele jamais ofereceu qualquer tipo de vantagem para servidor público, tanto que seu processo foi um dos mais demorados que já passaram pelo DNPM. A acusação desafia a lógica”, alegou.
Publicidade
This website uses cookies.