Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Brasília

Justiça absolve Geddel Vieira da acusação de atrapalhar investigação

A defesa de Geddel alegou que o valor decorria da “guarda de valores em espécie”

O juiz federal Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, decidiu nesta quarta-feira, 4, absolver o ex-ministro Geddel Vieira Lima do crime de embaraço às investigações das operações da Polícia Federal (PF) Cui Bono e Sépsis, que apuram desvios na Caixa Econômica Federal.

Geddel foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de tentar evitar a delação premiada do empresário Lúcio Funaro, operador financeiro do suposto esquema de corrupção. No entendimento do MPF, Geddel atuou para constranger Funaro, telefonando por diversas vezes para a esposa dele, Raquel Pitta, quando o operador já estava preso, com objetivo de convencê-lo a não se tornar um delator.

LEIA MAIS: Geddel Vieira Lima é preso após apreensão de R$ 51 milhões

Publicidade

Ao absolver Geddel, o juiz entendeu que não há provas que o ex-ministro tenha atrapalhado as investigações. “Não há prova de que os telefonemas tenham consistido em monitoramento de organização criminosa, tampouco de que ao mandar um abraço para Funaro, nos telefonemas dados a Raquel, o acusado Geddel de maneira furtiva, indireta ou subliminar, mandava-lhe recados para atender ou obedecer à organização criminosa”, decidiu.

Prisão 

Em 2007, Geddel foi preso, por determinação do próprio juiz Vallisney,  por causa das acusações de obstrução das investigações. Mas, em seguida, o ex-ministro foi beneficiado com um habeas corpus concedido pelo desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Brasília. 

Publicidade

No entanto, após ganhar liberdade, Geddel voltou a ser preso após a Polícia Federal ter encontrado R$ 51 milhões em um apartamento de Salvador e que foram atribuídos a ele pelas investigadores. Atualmente, ele está custodiado na penitenciária da Papuda, em Brasília.  Segundo os advogados do ex-ministro, a origem dos R$ 51 milhões decorre da “simples guarda de valores em espécie”. 

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.