Um princípio de confusão marcou a manhã do terceiro dia de julgamento dos quatro réus acusados pela tragédia de 27 de janeiro de 2013, na Boate Kiss, em Santa Maria.
O julgamento está acontecendo no Foro Central I, em Porto Alegre, e é presidido pelo juiz Orlando Faccini Neto. Durante o depoimento da testemunha Daniel Rodrigues, o advogado Jean Severo, que faz a defesa do produtor Luciano Bonilha Leão, que comprou o artefato pirotécnico que ocasionou na tragédia, disse, em tom agressivo, que o proprietário da loja deveria estar sentado no banco dos réus. “O produto era irregular, loja estava irregular, tudo era irregular”, disse Severo.
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Após os comentários em alto tom, o presidente Flávio Silva, da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), levantou e caminhou em direção ao plenário, apontando o dedo e direcionando palavras ao advogado Jean. Ele foi contido por seguranças. Muito alterado, Silva foi levado para atendimento médico.
Após pausa de 20 minutos, o juiz presidente retornou a sessão e comentou o fato. “É a primeira vez em 20 anos que tive que parar para um intervalo como esse.” O julgamento segue durante a manhã e tarde.
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