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Jurados desclassificam tentativa de homicídio no Viver Bem ocorrida há três anos

Terminou sem um desfecho na esfera judiciária um caso policial registrado há quase três anos em Santa Cruz do Sul. Paulo Roberto Santos Mello, de 26 anos, foi denunciado pelo Ministério Público (MP) por tentativa de homicídio, que teria sido cometida contra Dieique Ramos da Silva, de 21 anos, na Rua Erva Mate, Loteamento Residencial Viver Bem, no Bairro Dona Carlota.

A sessão do Tribunal do Júri que analisou o caso foi presidida pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse, e aconteceu na tarde desta quinta-feira, 19, no Fórum de Santa Cruz do Sul. O crime ocorreu em 6 de setembro de 2020, por volta de 23 horas. Na ocasião, conforme a denúncia, a vítima estava na casa de sua irmã, na Rua Primavera, também no Viver Bem.

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Paulo Roberto teria ido até o local e convidado Dieique para “pedalar uma porta” – gíria usada no mundo do crime para invadir uma residência e cometer algum delito patrimonial, de furto ou roubo. Posteriormente, ao chegar na Rua Erva Mate, o denunciado, que estava em posse de uma arma de fogo, teria efetuado disparos contra Dieique, que lhe causaram lesões nas pernas.

Em ato de misericórdia, ainda de acordo com a denúncia, Paulo Roberto teria encostado a arma de fogo no rosto da vítima, acionando o gatilho, que somente não disparou porque a arma falhou. O denunciado ainda teria desferido coronhadas na vítima, e depois fugiu. Dieique prestou depoimento na sessão desta quinta, mas alegou que estava drogado, que não teria sido Paulo a disparar contra ele, e que não sabia quem teria sido.

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Contrariando a vítima no caso, em seu testemunho, o réu Paulo admitiu que disparou no rapaz de 21 anos, mas não para matá-lo, e sim se defender de um iminente ataque após constantes ameaças de morte que havia recebido de Dieique. Os sete jurados, sendo quatro mulheres e três homens, que foram sorteados para formar o conselho de sentença, analisaram as provas apresentadas e desclassificaram o crime, sem especificar qual o delito indicado para a condenação do réu.

Diante disso, a juíza Márcia repassou o caso novamente ao MP. A defesa do réu foi feita pelo advogado Vinicius Schneider Rolim. O autor da denúncia, promotor Flávio Eduardo de Lima Passos, deverá analisar nos próximos dias qual o crime a ser imputado a Paulo Roberto Santos Mello. Dentre as possibilidades possíveis, está o de lesão corporal leve. Após a manifestação do MP com a nova indicação, a juíza Márcia deve encaminhar o caso ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), que deve definir a sentença final.

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