Continua nas mãos da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) a decisão sobre quais serão as punições para os oito jogadores de Grêmio e Internacional que foram expulsos no clássico 424. O primeiro Gre-Nal da história da Copa Libertadores da América ocorreu no dia 12 de março, na Arena do Grêmio, pela segunda rodada do grupo E. Na audiência realizada em 30 de março, no Paraguai, os departamentos jurídicos dos clubes apresentaram as defesas por vídeoconferência. Duas semanas depois, eles ainda aguardam a resposta do Tribunal Disciplinar da entidade..
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A partida acabou empatada sem gols, mas teve quatro expulsões para cada lado. Do lado do Grêmio, o zagueiro Paulo Miranda, o lateral-esquerdo Caio Henrique e os atacantes Pepê e Luciano receberam o cartão vermelho. Já pelo Internacional, os punidos foram o zagueiro Víctor Cuesta; o lateral-esquerdo Moisés; o volante Edenilson e o meia Praxedes. Todas as expulsões aconteceram durante uma confusão aos 40 da etapa final, com uma briga generalizada. O árbitro foi o argentino Fernando Rapallini.
Na audiência, advogados dos clubes e os jogadores envolvidos prestaram depoimento. Como é comum nesses casos, primeiramente a Conmebol avalia o conteúdo e depois anuncia as punições. O temor de Grêmio e Internacional é de os jogadores receberem punições pesadas. O mais provável é que os atletas expulsos recebam de uma até cinco partidas de suspensão, de acordo com a gravidade do seu envolvimento.
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O Gre-Nal inédito da Libertadores da América tornou-se o segundo jogo com mais expulsões da história da competição. A primeira partida nesse ranking foi entre Boca Juniors e Sporting Cristal, do Peru, pela fase de grupos de 1971. Na ocasião, foram apresentados 19 cartões vermelhos.
Caso seja aplicada a punição mais grave, com cinco partidas, o atleta só voltaria a atuar pela equipe na fase de mata-matas. Até agora, a dupla soma quatro pontos em dois jogos e lidera a chave, no entanto, o Colorado leva vantagem pelo saldo de gols (3 a 2).
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