Causou ampla repercussão o resultado das investigações da Polícia Civil, revelado com exclusividade pela Gazeta do Sul na edição do último fim de semana, sobre a trama orquestrada por Tamara Cristina da Silva, de 26 anos, para assassinar o marido, o montador de móveis Maicon Natan Gonçalves Marques, de 32 anos, na noite de 8 de novembro, em Vera Cruz. Quatro pessoas estão envolvidas no caso.
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Além dela, que confessou ter sido a mandante do crime e pago R$ 1 mil pela execução, dois homens – um de 26 anos, que intermediou a negociação da morte, e outro de 31, que assassinou Maicon a tiros perto do Trevo de Ferraz, após chamá-lo para um suposto trabalho – foram presos em Vera Cruz durante a Operação Quinto Mandamento, deflagrada em sigilo pela Polícia Civil na noite da última quinta-feira.
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Outro rapaz, de 28 anos, que adquiriu a motocicleta Honda CBX 200 Strada preta de Maicon, roubada no dia do homicídio, e é investigado por ter fornecido o revólver para a execução, recebeu medidas cautelares da Justiça em virtude de sua participação, que ainda está sendo apurada pela Polícia Civil. A motocicleta foi recuperada no dia 21 de novembro em Linha Tapera, interior de Vera Cruz, sem a placa e com chassi raspado.
Na noite seguinte, em Linha Arroio Grande, no interior de Candelária, na mesma localidade onde Tamara reside, foi encontrado o Santana usado no dia 8 pelos dois homens para irem até o ponto onde encontraram Maicon e o assassinaram. O caso agora vem provocando desdobramentos na Justiça. Na última segunda-feira, a defesa de Tamara entrou com um pedido de revogação da prisão preventiva.
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Como forma alternativa, caso a juíza não aceitasse revogar a preventiva, o defensor da foragida ainda sugeriu que ela passasse a cumprir prisão domiciliar em razão de ser mãe de dois filhos, de 2 e 10 anos – o mais novo é fruto do relacionamento que ela teve com Maicon. Em um despacho assinado pela juíza Fernanda Rezende Spenner na tarde dessa quarta-feira, 30, ela negou ambos os pedidos da defesa.
Entre as razões para não aceitar os pedidos da defesa, a magistrada apontou que ainda estavam presentes os requisitos na representação da prisão, já aceita na fase investigatória, principalmente em razão dos indícios apontados pela gravidade do crime. Na última segunda-feira, o Ministério Público já havia se manifestado contrário às solicitações da defesa da autora confessa do homicídio. “Esse pedido é um contrassenso. A lei, quando prevê a prisão domiciliar, busca a proteção da criança e ela deixou o filho órfão de pai. Então, não tem cabimento conceder prisão domiciliar em um caso assim”, disse a promotora Maria Fernanda Cassol Moreira à Gazeta.
Tamara Cristina da Silva, que está com mandado de prisão preventiva em aberto, permanece como foragida da Justiça. Quem tiver informações sobre seu paradeiro pode entrar em contato com a Delegacia de Polícia de Vera Cruz pelo telefone (51) 3718 1137, que também é WhatsApp. Esse mesmo número pode ser usado pela comunidade para denunciar crimes. O sigilo é mantido.
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