Em abril de 2022, uma policial civil foi baleada na cabeça enquanto cumpria um mandado de busca e apreensão no Balneário Cassino, em Rio Grande. Laline Almeida Larratéa foi encaminhada para o Hospital Santa Casa do município e teve de passar por cirurgia para retirar a bala. Já o autor dos seis disparos, que segundo a polícia já tinha antecedentes por tráfico de drogas, furtos e receptação, foi preso.
Porém, em 28 de abril deste ano, a juíza Paula Cardoso Esteves deu outro rumo à história. A magistrada mandou soltar o réu. Ela afirma que o autor dos disparos não tinha a intenção de matar os policiais, mas apenas impedir a execução do cumprimento da ordem legal. A decisão não agradou os órgãos de segurança.
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Através de nota, o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (Sinpol-RS) diz que considera “um absurdo processual” a decisão da juíza. O texto ressalta que Laline foi socorrida imediatamente, sendo levada por helicóptero ao hospital, onde fez cirurgias, teve risco de infecção por meningite por causa da exposição e, inclusive, chegou a ser entubada. Em trecho, o órgão chega a ironizar a tese defendida. “Ora, se o agressor queria evitar a ação policial mais ostensiva, bastava se entregar e jamais responder atirando contra os agentes”, diz.
O presidente do Conselho de Comunicação Social do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Antonio Vinicius Amaro da Silveira, comentou o caso. Ele explica que colocar o réu em liberdade acontece por causa de um novo enquadramento identificado pela magistrada. Mesmo assim, nada impede que a prisão seja mantida devido a outros fatos atribuídos ao homem.
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