Uma juíza da Guatemala decidiu, nessa segunda-feira, 18, processar 11 dos 14 militares reformados acusados pelo desaparecimento de 558 indígenas durante o conflito armado interno (1960-1996). Segundo a acusação, os militares participaram de forma “sistemática” de crimes e massacres que podem ser considerados “crimes de guerra”, assim como de violações múltiplas de mulheres e menores de idade durante a década de 80.
O caso, conhecido como Creompaz, devido aos restos mortais localizados no Comando Regional de Treino de Operações de Manutenção da Paz (Creompaz), na antiga Zona Militar 21 de Cobán, Alta Verapaz, trouxe à memória dos guatemaltecos o drama vivido durante os 36 anos de guerra.
Os 11 acusados devem permanecer em prisão preventiva para não atrapalhar as investigações. Os acusados estão entre 18 antigos soldados da Guatemala detidos em 6 de janeiro, mas nem todos foram acusados.
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