Justiça acatou pedido da Polícia Civil após Clésia Koenig Fischborn ser apedrejada; caso foi denunciado em reportagem da Gazeta
Em decisão assinada pelo juiz Jaime Alves de Oliveira, expedida na última terça-feira, um homem de 66 anos que agrediu a pedradas sua vizinha, a santa-cruzense Clésia Koenig Fischborn, de 63, na semana passada, está proibido de se aproximar dela. A medida cautelar foi solicitada pelo delegado Róbinson Palomínio e tem como base não só a agressão registrada por câmeras de segurança, mas uma série de ocorrências da vítima contra o acusado, que tem uma ficha policial marcada por crimes como lesão corporal, injúria, ameaça e até estupro.
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No despacho, o magistrado, que é titular do Juizado Especial Criminal (Jecrim) e completou 34 anos atuando na comarca de Santa Cruz do Sul na última terça-feira, refere que os registros de ocorrências policiais pretéritas não foram suficientes para coibir a conduta do homem de 66 anos, que “vem ameaçando e perturbando a ofendida de forma reiterada, circunstância que autoriza a fixação de medidas cautelares como forma de resguardar a integridade física e psíquica da ofendida”.
Jaime Alves de Oliveira determinou a proibição de contato do homem por “qualquer meio de comunicação, inclusive de telefonia ou de informática, bem como de se aproximar a menos de 300 metros” de Clésia e de seus familiares.
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O caso foi tema de reportagem na Gazeta do Sul no dia 8 deste mês. Em um desabafo, a mulher relatou o histórico de agressões e intimidações do vizinho. “Não sei mais o que fazer. Só peço uma ajuda”, afirmou a vítima na oportunidade. A família estava preocupada com o que poderia acontecer se as autoridades policiais não tomassem providências.
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