O juiz da Comarca de Três Passos, Marcos Agostini, tem até o dia 12 de agosto para definir se os quatro réus do caso que envolve a morte do menino Bernardo Boldrini irão a júri popular ou não. O período foi concedido após a entrega das alegações finais da defesa de Edelvânia Wirganovicz. Segundo a Rádio Guaíba, o advogado Demetryus Grapiglia tentou realizar uma manobra para adiar a chamada sentença de pronúncia do juiz ao solicitar o acesso aos inquéritos policiais sobre a morte do menino.
O magistrado irá se decidir pela realização do júri popular caso se convença da materialidade dos fatos e de indícios de autoria ou de participação dos réus. As outras três alternativas incluem o arquivamento do processo, caso o juiz considerar que não há prova da existência do fato ou indícios de autoria; a absolvição sumária dos acusados, caso não se tenha prova segura da culpa deles; ou a chamada desclassificação, que ocorre quando o julgador se convence da existência de crime diferente daquele pelo qual o réu é denunciado.
Também é possível que seja determinada uma nova data de um possível julgamento, já que as defesas poderão recorrer assim que o juiz se manifestar.
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