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Justiça

Juiz completa 33 anos de trabalho na Comarca de Santa Cruz

Foto: Rafaelly Machado

Cidadão Santa-cruzense: magistrado mostra a placa que recebeu na Câmara em 2007

Nesta segunda-feira, 13, o juiz de Direito Jaime Alves de Oliveira, de 64 anos, completa 33 anos de trabalho na Comarca de Santa Cruz do Sul. O magistrado, natural de Bento Gonçalves, é o que atua há mais tempo no município. O seu trabalho foi reconhecido em 24 de setembro de 2007, quando Oliveira recebeu o título de Cidadão Santa-cruzense, na Câmara de Vereadores.

Antes de atuar em Santa Cruz do Sul, o juiz trabalhou na Comarca de Montenegro, de 1982 a 1985, quando foi transferido para a Comarca de Porto Alegre. Em junho de 1989 veio para Santa Cruz, onde fixou residência com a esposa e as duas filhas. Oliveira graduou-se em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

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Com a experiência de ser o magistrado mais antigo da Comarca, ele chegou a trabalhar no antigo Fórum, prédio histórico localizado na Rua Tenente Coronel Brito, nos fundos do Palacinho da Prefeitura. “Trabalhei na 1ª e na 2ª Vara Criminal. Depois foi criado o Juizado Especial Criminal, em 1995, do qual sou titular até hoje. Após, passei a acumular a jurisdição do Juizado Especial Cível e agora está comigo também o Juizado Especial da Fazenda Pública”, detalha.

Em agosto de 2022, Jaime Alves de Oliveira completa 40 anos de magistratura. Durante todo esse tempo de trabalho, destaca a transformação tecnológica. “A principal mudança foi o processo eletrônico. Eu não tinha computador para trabalhar, não tinha assessora, nem secretária antes de vir aqui para esse prédio em 2022. E era máquina de escrever. A mudança foi muito grande, principalmente em função do processo eletrônico”, observa.

Além disso, para o juiz, o período pandêmico, com transformações no trabalho do Poder Judiciário, foi um desafio. “A gente teve que se adaptar às audiências virtuais, sem contato com as pessoas.” Em setembro do ano passado, Oliveira foi o primeiro a retornar às audiências presenciais, quando o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul autorizou que o serviço voltasse. “Eu prefiro o contato o olho no olho”, enfatiza.

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