A Japan Tobacco International (JTI) lançou uma nova política global de licença-maternidade e paternidade para os seus 44 mil colaboradores: 20 semanas de licença remunerada, independentemente de gênero, orientação sexual ou forma como os colaboradores se tornaram pais (gravidez, adoção ou barriga solidária). O plano, que será implementado em fases a partir de 1º de janeiro de 2021, vai colocar a organização entre o 1% de empresas brasileiras que oferecem mais de dois meses de licença-paternidade, segundo pesquisa do grupo Talenses.
Ao todo, são 140 dias de licença. O tempo vai muito além do exigido pela legislação brasileira, cinco dias, e que é seguido por 71% das empresas ouvidas no estudo. Com a mudança, a organização espera reforçar que se tornar pai ou mãe não representa um obstáculo para a carreira e que ambos têm responsabilidades nos cuidados com os filhos. “Essa nova política de licença familiar é um grande marco na nossa jornada em busca da diversidade e da igualdade de gênero. Estamos orgulhosos de apresentar esse novo benefício sem distinção de gênero, que apoia todas as famílias e dá a todos os pais oportunidades iguais de passar um tempo de qualidade com seus filhos”, diz o presidente e CEO global da JTI, Eddy Pirard. “Com essa nova estratégia, a JTI busca apoiar o bem-estar de seus colaboradores, ajudando-os nos estágios iniciais de criação de uma família enquanto continuam a prosperar no trabalho”, afirma o líder das operações de tabaco no Brasil, Paulo Saath.
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Para garantir um processo de implementação tranquilo e a utilização adequada dos benefícios, a nova política de licença-paternidade e maternidade será feita em fases. No Brasil, em janeiro de 2021 será implementada a licença-paternidade de 4 semanas (28 dias) e a licença-maternidade de 20 semanas (140 dias). Nos casos de casais LGBTs, serão definidos o cuidador primário, que terá licença de 20 semanas, e o cuidador secundário, que terá, inicialmente, a licença de 4 semanas. A efetivação total da nova política no país se dará em janeiro de 2023, quando a licença de 140 dias passa a valer para todos.
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NÚMEROS DO BRASIL
71% das empresas dão apenas cinco dias de licença-paternidade para seus colaboradores, o mínimo exigido pela lei brasileira.
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Entre as entrevistadas, 13% cedem 20 dias aos pais e apenas 1% garantem mais de dois meses de benefício.
3 em cada 10 empresas oferecem licença-maternidade estendida no Brasil. Este número cai para 2% no caso da licença-paternidade.
63% das empresas entrevistadas garantem o tempo mínimo de licença-maternidade, de quatro meses. Já 29% cedem seis meses.
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55% das empresas não oferecem qualquer tipo de programa ou ação voltada para a jornada da maternidade. Este número sobe para 68,3% no caso de ações voltadas para os pais.
Os dados são do estudo “Os Efeitos da Licença-Maternidade e Paternidade no Mercado de Trabalho”, do Talenses Group em parceria com a Filhos no Currículo. A pesquisa foi realizada com os profissionais responsáveis pelas licenças paternidade e maternidade de 721 organizações em dezembro de 2019.
Pesquisa completa: https://online.fliphtml5.com/cbkwr/gxtx/#p=1
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A empresa
A Japan Tobacco International (JTI) é uma empresa internacional líder em tabaco e vaping, com operações em mais de 130 países. É proprietária global de Winston, segunda marca mais vendida do mundo, e da Camel (fora dos EUA). Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também é um dos principais players no mercado internacional de vaping e tabaco aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 45 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por cinco anos consecutivos. A JTI é membro do Japan Tobacco Group of Companies.
No Brasil, são mais de mil colaboradores em 10 Estados, além do Distrito Federal. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de 11 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em 16 estados do Brasil. As marcas comercializadas são Djarum, Winston e Camel, essa última também exportada para a Bolívia. Em 2018, 2019 e 2020, a JTI foi reconhecida como Top Employer Brasil.
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