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JTI recebe produtores no Centro de Desenvolvimento

A Japan Tobacco International (JTI) promove durante todo o mês de novembro o Dia de Visita ao Centro de Desenvolvimento Agronômico, Extensão e Treinamento (Adet). Em nove datas distintas, produtores, orientadores e colaboradores têm a oportunidade de buscar atualização sobre os objetivos da empresa e são informados sobre os princípios e práticas relativos a técnicas agrícolas, manejo de solo e produção sustentável de tabaco. Segundo o gerente de Adet, Mauro Luiz Feuerborn, o evento é organizado há cinco anos, com diferentes temáticas.

“Este ano escolhemos o tema Prontos para o Futuro. A JTI está em transformação e precisa do apoio do produtor neste momento. O Dia de Adet é uma grande oportunidade de propagar esse sentimento de transformação, que não se trata apenas de uma mudança tecnológica, mas também comportamental”, explica. Nesse contexto, Feuerborn ressalta que a companhia tem como meta estratégica ser a empresa número um em volume de tabaco até 2030. “O produtor precisa saber que tem o apoio da JTI para, juntos, alcançarmos esse objetivo.”

Realizado no Centro de Desenvolvimento Agronômico, Extensão e Treinamento, em Cerro Alegre Baixo, no interior de Santa Cruz do Sul, o Dia de Adet propõem um ciclo em que todas as importâncias são valorizadas. “A JTI transforma você, que transforma a sua produção, que transforma a JTI”, diz o supervisor de treinamento e programa agroambiental, Dionatan Edié Hermes. Os encontros mobilizam produtores dos três estados do Sul – a estimativa é de que até 1,1 mil participem da capacitação neste mês.

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OS TEMAS

Durante o Dia de Adet, são exploradas seis estações de trabalho:
Boas-vindas – Palestra motivacional de abertura com Jardel Beck. O palestrante mágico propõe que motivação, técnica e ajuda mútua são a chave para a transformação e sucesso, com produtividade e qualidade.
Cura e qualidade – Exposição de amostras com estilos de qualidade desejados pela JTI; procedimentos para cura perfeita do tabaco; exposição de amostras com defeitos oriundos da cura imperfeita; manutenção preventiva de unidades de cura para redução no consumo de lenha; redução no risco de incidência de materiais estranhos no tabaco (NTRM).
Irrigação e mecanização – Exposição em lavoura, teste para identificação de variáveis entre sistema de ferti-irrigação e fertilização convencional em área não irrigada; técnicas de ferti-irrigação; condições e custos para a instalação de um sistema de ferti-irrigação em lavoura de tabaco; exposição de implementos e máquinas recentemente desenvolvias pelo Adet ou fornecedores.

Produção de tabaco e práticas de trabalho na agricultura (ALP) – Apresentação dos programas de área de produção de tabaco e agronomia; apresentações relativas à produção sustentável de tabaco.
Técnicas para a produção de tabaco de alta qualidade – Técnicas para a produção de tabaco Burley para atendimento às demandas qualitativas da JTI; principais doenças que afetam o tabaco; manejo de lavouras para controle preventivo de doenças do solo; lavoura demonstrativa com diferentes variedades de tabaco Virgínia e Burley – razões que o produtor deve considerar para se definir por seu cultivo.

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Uso, manejo e conservação do solo e da água – Introdução ao uso, manejo e conservação do solo e água; erosão e seu controle; sistemas de preparo do solo; plantas de cobertura; correção da acidez do solo.

Informações são repassadas aos fumicultores ao longo das estações de trabalho. Fotos: Michelle Treichel

Produtores de tabaco são protagonistas
O sétimo encontro do Dia de Adet da JTI ocorreu nessa sexta-feira e integrou produtores do Paraná. Jakson Mello, de 29 anos, é fumicultor no município de São João do Triunfo, onde cultiva 120 mil pés de tabaco na propriedade de sete hectares. A cultura, única fonte de renda da família, é conduzida com a ajuda da esposa Keila Mara da Silva e de um funcionário. “Acredito que as capacitações são essenciais. Quanto mais conhecimento, produzimos mais, com mais qualidade e menos mão de obra, que hoje é tão difícil no meio rural”, comenta.

Aos 51 anos, a fumicultora Alcione Barchaki Hoinatski e sua família cultivam tabaco há duas décadas na localidade de Água Clara, no município paranaense de Palmeiras. Dos 22 hectares da propriedade, 4,8 são destinados à cultura – são 80 mil pés de tabaco na safra 2019/20. “Estreitar a ligação da empresa com o produtor integrado é fundamental, é uma troca em que todos ganham”, avalia. Produtor na localidade de Taió, em Ipiranga, Odair Kchak, de 48 anos, também acredita no aprendizado para evoluir. “Na lavoura quero chegar a 100% de aproveitamento, por isso é fundamental estar atualizado”, argumenta.

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