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Jovens rurais podem ter alternativa de profissionalização

A partir de 2016 os jovens rurais terão uma alternativa de profissionalização sem sair do campo. Foi apresentada durante o 4º Seminário de Aprendizagem Profissional, promovido pelo Fórum Gaúcho de Aprendizagem Profissional a primeira ação do Instituto Crescer Legal: o Programa de Aprendizagem Profissional Rural. De acordo com o diretor presidente do Instituto, Iro Schünke, o piloto deve durar aproximadamente um ano. Considerado uma novidade no campo, será implantado de forma gradativa em cinco municípios do Vale do Rio Pardo a partir de 2016, visando atender à demanda por qualificação dos jovens do meio rural para administração da propriedade, a sucessão, agregar tecnologia e possibilitar a prática de forma orientada e voltada à aprendizagem.

A novidade apresentada à comunidade pela consultora do Instituto, doutora Ana Paula Motta Costa, consiste na oferta de cursos profissionalizantes em municípios produtores de tabaco, e prevê a contratação de aprendizes por parte das empresas beneficiadoras do produto, com sedes localizadas nas regiões urbanas, mas com vínculos de produção no meio rural. O objetivo é oportunizar aos jovens rurais formação teórica e prática para atuação empreendedora e cidadã, preferencialmente, no meio rural, de forma articulada com a escola, com o grupo familiar e com a comunidade, respeitando a legislação da aprendizagem profissional. O programa tem como público-alvo adolescentes de 15 a 17 anos, cursando a partir do 5º ano, ou que já tenham concluído o Ensino Fundamental, oriundos de famílias de pequenos produtores rurais produtores de tabaco. Nesta etapa os municípios selecionados para implantação do Programa na modalidade de projeto piloto são: Candelária, Santa Cruz, Vale do Sol, Venâncio Aires e Vera Cruz. 

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