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Jovem mata mulher a machadadas em represália a homicídio registrado na manhã desta sexta

Foto: Bruno Pedry

Um jovem de 17 anos matou uma mulher de 32 anos, identificada como Aline Viana Alencar, natural de Tupanciretã, na tarde desta sexta-feira, 10. O corpo foi localizado nas proximidades da Escola Harmonia, no Bairro Santa Vitória, em Santa Cruz do Sul, com marcas de golpes de machado. O menor foi já apreendido, bem como outro jovem de 20 anos, que dirigiu para o suspeito durante uma suposta fuga. Esse mais velho será ouvido e liberado.

Conforme o delegado Róbinson Palominio, a equipe da Polícia Civil ainda estava apurando detalhes do homicídio ocorrido na manhã desta sexta-feira, no mesmo bairro, quando foi informada do novo crime pela Brigada Militar. A morte de Aline teria sido por vingança, já que ela teria matado Miriam Terezinha Pinto Quevedo, de 57 anos, ainda nesta manhã, com golpes de picareta.

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“Um policial militar entrou em contato com a gente, dizendo que teria encontrado o homicida da pessoa que acabou matando outra de manhã”, relatou. De acordo com o delegado, as testemunhas do primeiro homicídio não informaram suspeitos da autoria do crime à polícia, mas o “pessoal do crime” teria descoberto. “Acabaram mandando alguém da facção matar essa pessoa, porque não toleraria esse tipo de comportamento.”

O escolhido teria sido o jovem de 17 anos. Ele foi pego após a Brigada Militar fazer uma abordagem a um veículo que circulava em alta velocidade pelas proximidades. O suspeito estava cheio de sangue e confessou aos policiais militares e ao delegado que havia matado a mulher encontrada morta nesta tarde. “Confessou que fez isso porque a vítima teria furtado um revólver dele e matado essa outra pessoa de manhã”, contou.

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A motivação do primeiro homicídio ainda não foi totalmente elucidada, segundo o delegado, mas tudo indica que o crime tenha relação com o tráfico de drogas. Isso porque as duas mulheres mortas nesta sexta-feira eram usuárias de drogas. “Há fortes indícios de que tenha sido alguma briga desse tipo”, adiantou. A perícia deve coletar amostras de sangue e digitais de Aline para poder confrontar com vestígios deixados na cena do primeiro homicídio, para confirmar se há ligação ou não.

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