Juliett Neto Zeppe, de 31 anos, de Santa Cruz do Sul, continua na esperança de arrecadar pelo menos R$ 112 mil para realização de uma cirurgia de urgência após a descoberta de um tumor cerebral no último dia 10. Uma campanha on-line foi criada no site Vakinha pela mãe da cabeleireira. Até o momento foram obtidos aproximadamente R$ 50 mil, faltando ainda cerca de R$ 62 mil. Ela mora no Bairro Linha João Alves, em Santa Cruz do Sul, é casada e mãe de dois meninos, de 3 e 10 anos.
Conforme Juliett, a cirurgia estava marcada para hoje. No entanto, após uma consulta médica na manhã de ontem, foi remarcada para a próxima quinta-feira, às 7h30. Com isso, a campanha de arrecadação ganha mais uma semana. Ela explicou que o motivo da remarcação foi a falta de alguns medicamentos na instituição de saúde e de alguns integrantes da equipe de atendimento.
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Julliet foi submetida a novos exames que constataram que o adiamento do procedimento cirúrgico não agrava o quadro. “O prazo-limite de espera para a cirurgia, sem comprometimento total da visão, era de 15 dias, o que vai dar exatamente na quinta-feira da semana que vem, desde que o tumor estourou.”
O valor de R$ 112 mil cobre apenas a cirurgia. Conforme a cabeleireira, não foram incluídos os valores das diárias do hospital e despesas com exames e medicamentos. A cirurgia poderia ser feita pelo SUS, mas pelo tempo de espera, as sequelas poderiam se agravar e não ter reversão da visão. Diante disso, a família resolveu realizar a internação de forma particular.
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Em entrevista ao programa Radar da Rádio Gazeta FM 107,9 (ouça a entrevista completa abaixo) na tarde de ontem, Juliett, que é cabeleireira, explicou que o primeiro episódio de dor muito forte na cabeça teria sido o momento em que o tumor estourou, formando assim diversos coágulos de sangue. “O tumor tem mais ou menos o tamanho de uma mão”, detalhou.
A cabeleireira já perdeu a visão do olho direito e parcialmente do olho esquerdo. Segundo ela, a cirurgia vai tentar remover o tumor e o sangue coagulado e recuperar um pouco da visão. “Se eu tivesse perdido 100% da visão, por exemplo, a cirurgia iria recuperar 60%. Ou seja, já é uma sequela da doença, pois 100% da visão eu não recupero mais.”
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Apesar de ser uma cirurgia delicada, Juliett se mantém firme e esperançosa quanto ao sucesso do procedimento, da mesma forma que acredita que irá levantar todo o valor necessário. “Agradeço a todas as pessoas que estão ajudando e que formaram essa corrente linda. Tenho certeza de que dará tudo certo.”
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