Os investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) de Santa Cruz do Sul seguem na busca de evidências para desvendar por completo o último homicídio registrado no município. O caso aconteceu no início da madrugada de sábado, por volta de 0h10, no Bairro Faxinal Menino Deus. Bruno Machado de Moraes, de 21 anos, foi morto com três disparos de arma de fogo.
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Uma guarnição da Brigada Militar (BM) localizou o corpo de Bruno próximo à escada de acesso a uma residência da Rua Presidente João Goulart. Os policiais conversaram com o morador da casa, que informou ter acionado o Instituto-Geral de Perícias (IGP) logo após o assassinato. A Polícia Civil também esteve no local. Na ocasião, o jovem não possuía documentos e populares informaram que não o conheciam.
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Ao longo da manhã de sábado, ele foi identificado por familiares. Conforme o delegado Alessander Zucuni Garcia, responsável pela investigação, os agentes estão realizando uma série de diligências para ampliar as informações a respeito do homicídio. O delegado revelou à Gazeta do Sul que Bruno Machado de Moraes já era conhecido dos meios policiais. “Era um indivíduo que tinha certa relação com a criminalidade. Já foi investigado e indiciado na nossa delegacia por envolvimento em um homicídio ocorrido na cidade. Esse fato amplia o leque das nossas investigações”, disse o delegado. Alessander preferiu manter em sigilo o caso pelo qual Bruno Machado foi investigado e indiciado. No entanto, sabe-se que ele ainda não havia sido julgado pelo assassinato.
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Moraes nasceu em Palmares do Sul, no Litoral Norte do Estado, mas ainda criança veio morar na Zona Sul de Santa Cruz do Sul. Possuía uma extensa ficha na polícia, por crimes cometidos desde quando tinha 14 anos, como vias de fato, ameaça, furto, roubo a pedestre e a estabelecimento, lesão corporal de trânsito e tráfico de drogas.
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O jovem foi sepultado na manhã de domingo, no Cemitério Santo Antônio, com serviços fúnebres a cargo da Funerária Machado. “Ele havia passado um tempo preso em virtude do homicídio pelo qual foi investigado, mas atualmente encontrava-se em liberdade”, complementou o titular da 2ª DP. Câmeras de segurança estão sendo analisadas e eventuais testemunhas da ocorrência de sábado devem ser ouvidas ao longo dos próximos dias. “O que se tem ainda são presunções de como pode ter acontecido esse fato. No ponto em que ele terminou alvejado, por exemplo, dá a impressão de que tentou se abrigar. Seguimos na busca por evidências do crime”, salientou Alessander Zucuni Garcia.
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