O vice-presidente da CBF, José Maria Marin, teria escondido do Banco Central que era dono de um apartamento de luxo em Nova York. Segundo informações do UOL, documentos apontam que o cartola brasileiro possui o imóvel nos Estados Unidos desde 1989 e o frequenta habitualmente. Porém, ele não está em sua declaração à Justiça Eleitoral em 2002, que deve ter todos os bens dos candidatos. Marin está preso desde o dia 27 de maio na Suíça por ser um dos acusados de participação no esquema de corrupção e suborno na Fifa.
O apartamento que seria de Marin fica no 41º andar na Trump Tower e em região nobre da cidade, localizado na 5ª Avenida, bem perto do Central Park e de diversas lojas famosas, como Louis Vuitton, Armani, Prada e Apple. O edifício tem 68 andares, com uma área para restaurantes e lojas, outra para escritórios e um condomínio residencial.
Segundo informações de sites de imobiliárias dos EUA, cada apartamento no condomínio vale cerca de 2,5 milhões dólares (cerca de R$ 8 milhões no câmbio atual). De acordo com o UOL, o apartamento pertence a empresa Swanfield Ltd, situada nas Ilhas Virgens Britânicas, considerada um paraíso fiscal, desde 1989, quando foi comprado por US$ 900 mil. Documentos mostram que o presidente da Swanfield é José Maria Marin e tem assinaturas do dirigente brasileiro igual a usada em documentos da CBF. Segundo funcionários do condomínio, Marin e sua família frequentam o local habitualmente e recebe até correspondências.
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