Esportes

Jornalista responde após ser ofendido pelo presidente do Grêmio

O jornalista Diogo Rossi, integrante do canal Debate Raíz, respondeu o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, após ter sido ofendido em coletiva na terça-feira, 26, na chegada da delegação gremista no hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte, para a partida diante do Cruzeiro no Mineirão, nesta quarta-feira, 27, às 21 horas.

Guerra ficou irritado pela informação divulgada por Rossi sobre uma reunião em que o centroavante dinamarquês Martin Braithwaite teria procurado o mandatário para reclamar de treinamentos orientados pelo técnico Renato Portaluppi. Guerra desmentiu e disparou contra o jornalista.

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“Isso não é um colega. É um desqualificado. Acho que não deve ter sido parido. É um filho de chocadeira para falar uma besteira desse tamanho. São várias fake news dentro de uma. O Braithwaite nunca esteve na minha sala. Nos meus 30 anos de Grêmio, é o cara mais profissional que já trabalhei. A gente conversa sempre para que o resultado seja melhor. Mas essa notícia é inverídica e ele falhou como jornalista. Deveria checar a informação comigo e com atleta”, declarou. “Já faço um apelo à Aceg que tome alguma providência, pois não é possível inventar tamanho absurdo. Isso está demais. Ainda mais de gremista. Fogo amigo. Se tivesse 1% de verdade, eu não daria esse discurso. Uma fake news como essa afeta o presidente, afeta o jogador, afeta o Renato. Em um momento que a gente precisa sair dessa situação”, complementou.

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Rossi disse que ficou entristecido pela mãe ter sido citada e lamentou o print da esposa de Guerra após uma conversa privada via Instagram. “Quero agradecer ao presidente do Grêmio por ter confirmado a minha notícia ao dizer que conversa com os jogadores para melhorar as coisas do clube. Ainda vou chamá-lo de presidente e jamais torcerei pelo seu insucesso. Mas fica o meu entristecimento em relação à minha mãe, que não tem nada a ver com isso. Ela até reclama que eu apareço demais na minha profissão. Mal sabe o presidente que o meu pai é colorado e minha mãe é gremista. Foi por causa dela que virei gremista. O presidente perdeu o tom e me pareceu descontrolado”, afirmou. “Como a coisa foi publicizada, eu também vou publicizar agora aqui. Ontem, depois do Debate Raiz, eu fui procurado pela esposa do presidente Alberto Guerra pelo Instagram. Ela me disse que se tratava de uma informação mentirosa e eu disse a ela que respeitava. Também disse que eu jamais colocaria os meus 15 anos de profissão por causa de uma postagem. Me surpreendi quando o presidente usou a minha frase numa conversa privada em uma coletiva. E me surpreendi ainda mais quando vi o print da conversa com ela nas redes sociais. Um print que não veio do meu celular. Isso me decepcionou. O que é privado, é privado”, acrescentou.

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Guerra acredita que o Grêmio precisa de três a cinco pontos para escapar do rebaixamento. Segundo ele, o técnico Renato Portaluppi é cobrado pelos maus resultados. “Tem certas coisas que não expomos publicamente. Temos reuniões semanais, duas ou três vezes, avaliando todo jogo. Colocamos nossos pensamentos e nem tudo concordamos. É normal isso”, afirmou. Além de, provavelmente, um novo treinador, o Grêmio buscará reforços para 2025, com prioridade para a defesa.

Guerra ainda foi questionado ainda sobre uma entrevista concedida pelo atacante Matías Arezo, ao jornal El País, de Montevideo, em que o uruguaio revelou frustração pelas poucas oportunidades recebidas no Tricolor. “Acho o Arezo um grandíssimo jogador, que vai dar muitas alegrias pro Grêmio. Temos três grandes opções (Arezo, Braithwaite e Diego Costa), o que chega a ser contraditório com a situação do Grêmio. Mas fizemos questão de fazer um contrato longo com ele porque temos esperança na continuidade do Arezo. É normal, todos querem jogar, e a hora dele vai chegar”, comentou.

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João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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