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Jogo rápido com Paulo Rocha

Um resumo da sua trajetória no esporte até hoje.
Na adolescência, fui goleiro reserva no handebol no Colégio Mauá. Tinha como professores de referência Dirceu Dahmer e Cláudio Mallmann. Em 1984, a convite de João Fernando Vighi, fui para o futsal da Sociedade Ginástica de Santa Cruz, iniciando a carreira como auxiliar e técnico da base. Fui técnico da seleção de futsal dos Jirgs e campeão duas vezes. Por 25 anos, atuei como treinador do time feminino do Excudetto Futsal. Treinei a Assaf por algumas temporadas, Passo do Sobrado e há sete anos estou no Nadas Branco, de Rio Pardo, que recentemente conquistou a Taça Farroupilha.

Comente o futsal brasileiro, agora em pleno Mundial e ainda fora da Olimpíada.
Existe uma briga política entre o COI e a Fifa, que trava a entrada do futsal nos Jogos Olímpicos. Os requisitos o futsal já tem, que são categorias de base, clubes, seleções, campeonatos nacionais, continentais e mundiais, masculino e feminino. Sobre o futsal brasileiro, considera a Liga Nacional como a melhor do mundo, superando a espanhola. Entendo como positiva a criação, pela Confederação Brasileira de Futsal, de uma outra liga com equipes de clubes de futsal de tradição, com acesso e descenso.

Em nível regional, como você vê o futsal e por que, em Santa Cruz do Sul, ele é coadjuvante?
Entendo que são ciclos. O protagonismo é da Assoeva atualmente, mas a Assaf já teve sua relevância e agora, em um nível um pouco mais baixo, desde 2017. O Nadas Branco, atual campeão da Taça Farroupilha – Região Central, vive um bom momento. O segredo está nas categorias de base, que crescem em Vera Cruz, Rio Pardo, Santa Cruz e Venâncio Aires. Esses atletas, disputando várias competições, quando chegarem ao adulto estarão prontos para se afirmar nas equipes. A dupla Ave-Cruz, como produto, tira o foco do futsal na cidade.

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Guilherme Bica

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Guilherme Bica

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