Resuma sua trajetória no futebol, como jogador e técnico, as lembranças e conquistas.
Como atleta, joguei no FC Santa Cruz, EC Avenida e São Gabriel. No amador, joguei no Flamengo, do Arroio Grande, e no Farroupilha, da Vila Schulz. Como técnico, um curto período no Avenida, mas várias equipes do amador, da cidade e da região, incluindo as empresas RJ Reynolds e Philip Morris no Sesi. Melhores lembranças e conquistas foram as competições das Olimpíadas do Sesi, onde fui vice-campeão brasileiro com a RJ Reynolds e campeão Sul-Brasileiro com Reynolds e Philip Morris, além de campeão municipal com o Santo Antônio.
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Fale sobre as décadas de 70, 80, 90 e 2000, as Olimpíadas do Sesi, as grandes equipes de Santa Cruz e os maiores adversários do Estado.
Vi o tri mundial do Brasil com Pelé, o tricampeonato brasileiro do Inter, o Grêmio em 81 campeão brasileiro. No amador, o auge do Cinturão Verde, do campeonato municipal, com grandes coberturas da rádio e do jornal Gazeta do Sul. Lembro da viagem de avião da equipe da Reynolds para Blumenau, onde conquistamos o vice-campeonato brasileiro do Sesi. Os grandes adversários no Sesi eram de Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Ijuí. Trabalhei com grandes jogadores, alguns foram profissionais. Destaco o goleiro Serginho (Biju), o lateral Shera, Marcos Rivelino na meia e atacantes como Carlitos Murádas e Osvaldo, entre tantos outros jogadores.
Hoje em dia, como o senhor vê o futebol profissional e amador?
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Lamento que não existem mais campos ou espaços para a prática do futebol como naquele tempo. No profissional, os clubes pagam fortunas, excelentes estruturas, hotéis, CTs, viagens de avião fretado, mas sem atingir grandes objetivos. No amador, acompanho pouco, mais pelo jornal e a rádio. Tenho saudades daquela época, o futebol era mais vibrante, competitivo, melhor tecnicamente. Hoje em dia, as crianças preferem jogos eletrônicos, infelizmente.
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