O empresário Joesley Batista, da JBS, entregou à Polícia Federal uma planilha de pagamentos que ele afirma ter realizado ao ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma). Entre dezembro de 2008 e junho de 2010 foram repassados R$ 2,1 milhões a Palocci a título de “consultorias”, revela o site O Antagonista – a informação foi confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Em delação premiada, Joesley – pivô da crise política que abala o governo Temer -, declarou aos investigadores que contratou Palocci para receber lições de política e mercado e avaliações sobre as melhores oportunidades de investimento para o grupo.
O ex-ministro foi preso em setembro de 2016 na Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato. Em junho, o juiz Sérgio Moro condenou o ex-ministro a 12 anos, dois meses e 20 dias de prisão por supostamente arrecadar propinas da empreiteira Odebrecht para o PT.
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Em nota, a defesa de Palocci afirmou: “Certamente a importância paga e relatava se deve a atividade profissional de consultoria desenvolvida pelo ex-Ministro em benefício da empresa capitaneada pelo senhor Joesley Batista. Nesse particular, não há nada de ilícito ou de ilegal em tal contratação.”
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