Joaquim Gonçalves Padilha tornou-se campeão brasileiro de BMX no fim de semana, em Curitiba. O santa-cruzense da Santa Ciclismo foi destaque na categoria boys nove anos. Joaquim é o atual campeão gaúcho e sul-brasileiro. Sofia Rutsatz foi terceira na categoria cruiser girls 12 anos e vice-campeã na categoria aro 20 girls 12 anos. O último piloto santa-cruzense a ser campeão brasileiro havia sido Giovane Faccin, em 1987. Depois, Ricardo Lopes sagrou-se bicampeão em 1990 e 1991.
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Arthur Savegnago (boys 12 anos) e Bruno Schaefer (boys 11 anos) não conseguiram chegar às finais de suas categorias, sendo as que tiveram o maior número de pilotos. Jorge Leonardo Santos sofreu uma queda nos treinos de sexta-feira, o que dificultou muito a participação na competição. Felipe Uebel sofreu duas quedas, que o deixaram fora das finais. Thobias Gassen foi o quarto colocado na categoria boys sete anos.
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Dedicação ao esporte
Joaquim treina às terças, quintas e sábados na pista de bicicross junto ao Parque da Oktoberfest. O menino começou a praticar o esporte com apoio da família, incentivado pelo primo. Ele espera tornar-se profissional no esporte. “Corri cinco vezes na competição. Comecei no esporte com incentivo do meu primo. Quero melhorar ainda mais e me tornar profissional”, comentou.
O primeiro secretário do Santa Ciclismo, Antonio Gomes, celebrou o feito. “É um orgulho em
termos desportivos, mas também exalta a importância do trabalho de base que vem sendo feito nos últimos anos. A escolinha de BMX é fruto de muito empenho de atletas, professores e famílias apaixonadas pelo esporte e que compreendem a importância educativa da atividade esportiva”, salientou.
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Semente plantada desde 1982
O atleta do Santa Ciclismo Giovane Faccin lembrou que o trabalho teve início há mais de quatro décadas. “A semente começou a ser plantada em Santa Cruz do Sul desde 1982, quando então nós, uma garotada, nos mobilizamos para construção da pista que se encontra desde então no Parque da Oktoberfest”, relembrou.
Conforme Faccin, as conquistas de Joaquim Padilha e de Sofia Rutsatz são resultado de muito esforço e dedicação dos pilotos, familiares, amigos e toda uma comunidade que trabalha em prol desse esporte, que agora é olímpico. “Muitas pessoas ajudam o atleta a chegar nessa conquista que é compartilhada com a comunidade, professores, torcedores e entusiastas do BMX Racing”, reforçou Faccin.
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