O apresentador da TV Globo, Jô Soares, tomou posse como imortal da Academia Paulista de Letras (APL) na noite dessa quinta-feira, 10. O ministro da Cultura, Marcelo Calero passou à Jô o colar acadêmico. O apresentador passou a ocupar a cadeira de número 33, que pertencia ao escritor Francisco Marins, morto em abril deste ano.
Após uma eleição realizada em agosto, Jô foi escolhido para a honraria. Coube ao presidente da academia, Gabriel Chalita, comunicar a ele sobre a escola. Jô Soares, por meio de sua assessoria, disse que “recebeu com muito entusiasmo e alegria a notícia”.
Durante a cerimônia de posse, realizada na sede da APL no Centro de São Paulo, Jô mostrou que a sintonia com os colegas de entidade já existia mesmo antes da oficialização como membro, já que muitos eram amigos dele, a exemplo do jurista Ives Gandra Martins, responsável pela indicação de Jô à cadeira. “Quando eu apresentei (a idéia), fiquei extremamente feliz. No momento que eu lancei a candidatura dele, em 24h praticamente toda a academia tinha aderido”, contou o jurista.
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Humildemente, o mais novo imortal confessou que foi uma honraria totalmente inesperada. Jô Soares nasceu em 1938 e escreveu vários textos, artigos, peças de teatro e livros, além de ser apresentador, diretor, produtor e dramaturgo. Entre as obras literária mais conhecidas de Jô, estão “O homem que matou Getúlio Vargas” e “O Xangô de Baker Street”.
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