O pivô Jean Gaúcho é um dos reforços do Santa Cruz Futsal para a temporada 2022. Ele foi autor de dois gols na vitória por 3 a 2 sobre o Nadas Branco em Rio Pardo, no último sábado. O atleta fica na equipe até julho, quando irá para a Europa.
O jogador de Encruzilhada do Sul, de 27 anos, iniciou a carreira no Real, time local, em 2014. Na época, o esporte era uma renda extra. Ele tornou-se profissional quando passou a defender a Associação Santa-Cruzense de Futsal (Assaf) após um teste, em 2016. Destacado na equipe, com oito gols em dez jogos na Série Ouro gaúcha, transferiu-se para o Keima, de Ponta Grossa, onde foi vice-campeão paranaense em 2016. Em 2017, seguiu no Paraná e defendeu o AAEMA, de Mariópolis, pela Série Prata estadual.
De volta ao Rio Grande do Sul, o pivô voltou a se destacar, com oito gols pela Alaf, em 2017, na Série Ouro estadual. A próxima parada foi o catarinense Tubarão, em 2018. Na equipe, conquistou o Campeonato Catarinense (2018) e a Recopa Catarinense (2019), além de ter disputado a Liga Nacional de Futsal (LNF). Ainda em 2019, Jean partiu para um novo desafio. Recebeu proposta para atuar na Rússia, por meio de um olheiro que o observou em ação na LNF.
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Em Nizhni Novgorod, o encruzilhadense recebeu a camisa 95 do MFC Orgkhim. Em 2020, o título da Liga Russa contou com cinco gols e duas assistências nos 13 jogos disputados por Jean Gaúcho. Depois, o atleta voltou a vestir a camisa do Tubarão. Após três meses, uma proposta irrecusável levou o jogador ao Irã, para atuar no Mes Sungun, de Varzaghan. Após quatro meses, regressou ao Brasil com um contrato para jogar no Braga, de Portugal, a partir de julho.
Durante esse período até julho, Jean Gaúcho optou por defender o Santa Cruz Futsal, onde atua o irmão Willian e amigos dos primeiros passos na modalidade. “Gosto de Santa Cruz. Para não ficar parado e manter a forma, estou ajudando essa turma que está com o projeto do futsal na cidade”, comentou.
Para Jean Gaúcho, o nível do futsal fora do país é inferior, limitado a raros talentos individuais e muita força física. “Aqui temos muitos times brigando pelo título e maior qualidade técnica. Mesmo assim, Rússia e Irã não deixam de ter um futsal forte e estão entre os melhores do mundo”, comenta.
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