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MULHERES NO ESPORTE

Jaqueline Weber está a um passo das Olimpíadas

Foto: Rafaelly Machado/Banco de Imagens

Jaqueline Weber pode representar o Brasil nos Jogos Olímpicos em 2024

Um dos maiores e mais difíceis objetivos a serem conquistados pelos atletas é garantir vaga para participação nos Jogos Olímpicos. Indiferentemente, do resultado obtido nas competições, integrar o seleto grupo de desportistas nessas competições é motivo de orgulho. Orgulho para quem vai e orgulho para que fica na torcida. A região pode ter uma representante na próxima edição: Jaqueline Beatriz Weber.

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Nascida em Teutônia, no Vale do Taquari, percebeu ainda na idade escolar a identificação com o atletismo. “Fiz várias atividades como coral, conjunto instrumental, danças alemãs, inglês, informática, voleibol, futsal, mas foi o atletismo que acabou ficando mais sério, com conquista de títulos estaduais e a participação em competição nacional com a convocação para a Seleção ainda como representante do colégio”, recorda.

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A inspiração vinha daquele que, atualmente, é seu noivo e treinador, Fabiano Peçanha, “o maior atleta gaúcho de todos os tempos”. Depois dele, passou a ter outras inspirações internacionais, em especial, mulheres que trilharam o caminho do sucesso no esporte, como Alyson Felix, a maior medalhista do atletismo; a canadense Melissa Bishop; e o recordista mundial David Rudisha.

Atualmente, Jaque Weber, após ter começado a fazer terapia, entende que também é uma referência para jovens mulheres. “Como estava muito focada nos meus objetivos, nem percebia o quanto a minha história, que é reverberada por aí, pode influenciar e inspirar outras pessoas, felizmente, de uma maneira positiva”, diz.

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Ressalta que não observava essa capacidade de servir como incentivo para as jovens entenderem que é possível abrir espaço. “Ao mesmo tempo que é um desafio, ficar longe da família, perder datas importantes, abrir mão de muita coisa, tem todo esse outro lado de estar viajando muito, conhecer novas pessoas, realizar meus sonhos, ter o reconhecimento da comunidade”, enfatiza.

A atleta, desde cedo, contou com reconhecimento da comunidade e apoio das empresas. Claro que não ficou esperando por isso. Pegou seu currículo e foi atrás de parceiros. “Caí várias vezes, mas a resiliência é muito importante. Se Deus quiser, em 2024, estarei no maior evento do mundo, que são os Jogos Olímpicos, representando o Brasil”, diz.

Entende que essa força de vontade é um legado que deixa, em especial, para as mulheres. “Quero que elas percebam que podem ter no esporte uma vida mais saudável e uma qualidade de vida e autoconfiança melhor, de acreditarem mais no seu potencial e entenderem que temos o nosso espaço”, frisa.

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Dificuldades

Jaque tem o apoio irrestrito da família, mesmo com a incerteza da garantia financeira futura. Vê, no mercado, no entanto, uma série de dificuldades enfrentadas pelas mulheres. Um exemplo é a Alyson  Felix, que foi, por muitos anos, patrocinada por uma famosa marca de artigos esportivos. Quando engravidou, perdeu o patrocínio, o que gerou grande polêmica.

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“Não enfrentei dificuldades por ser mulher, mas como desportista. Somente com resultados mais expressivos e aparecer na mídia é que consegue mais parceiros, patrocinadores. O que sinto dificuldade, como mulher, é a questão do planejamento. A gente tem que priorizar carreira e não pode pensar em sonhos paralelos, que as pessoas têm, como ser mãe e pai em qualquer momento da vida. Precisa ser tudo planejado, pensando em ciclos olímpicos e tudo o que está em jogo”, alerta.

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Conquistas

A atleta da região tem, entre suas conquistas, medalhas como nos Jogos Sulamericanos, prata nos 800 metros e bronze nos 1500. Esses resultados deram grande expectativa para as provas de 2023 e, em 2024, os Jogos Olímpicos. “Tenho um título na Alemanha, em junho passado, que venci a prova dos 800 metros”, acrescenta.

Agora, foca no objetivo de 2024, sem esquecer dos Jogos Panamericanos, em Santiago, no Chile, e o Sulamericano e o Troféu Brasil, que é a principal competição nacional.

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