A atleta da AMO/Miller/Languiru/Qualicoco, Jaqueline Beatriz Weber, de 26 anos, obteve a melhor marca da carreira nos 800 metros. Com 2min02s69, a teutoniense registrou o décimo melhor tempo na história do atletismo brasileiro para a distância.
A prova do Campeonato Paulista de Atletismo, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo, foi vencida pela atleta olímpica Flávia Maria de Lima, com 2min01s87. “Essa competitividade é muito boa. A gente tem uma grande amizade, nos desafiamos a cada prova. Sabemos que uma precisa da outra para evoluir. Ela conseguiu a melhor marca do Brasil desde 2015”, destacou Jaqueline.
A atleta explica que poderia ter conquistado vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio se tivesse disputado o Sul-Americano. “Com 2min03, eu estaria carimbando o passaporte. Infelizmente, por critérios estabelecidos, fiquei somente nos 1,5 mil metros. Os pontos fizeram falta para o ranking”, comentou. A pandemia prejudicou a participação de Jaqueline em provas de maior pontuação, como as da Europa. Dessa forma, ela não conseguirá uma das 48 vagas disponíveis.
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Apesar disso, Jaque está muito feliz pelo momento na carreira. “É a realização de um sonho correr neste nível. A relevância da marca é muito grande. É a terceira melhor marca da América do Sul atualmente, atrás somente da uruguaia Débora Rodríguez e a Flávia, que vai bater na trave para as Olimpíadas. Ano que vem tem Campeonato Mundial nos Estados Unidos e já vamos trabalhar em cima desta competição”, explicou.
Para a atleta, a evolução em 2021 foi fantástica. Segundo ela, após 16 anos no atletismo, ainda há metas a cumprir. “Em 2019, tive um rompimento da fáscia plantar e parei durante seis meses. Estava em uma boa progressão. Em 2020, foi complicado pela pandemia. Pela idade, estou no auge para meio fundo. A projeção de desejar Jogos Olímpicos era real. Vamos buscar a vaga em Paris 2024. Agradeço aos patrocinadores e ao técnico Fabiano Peçanha, meu alicerce e inspiração”, finalizou.
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