Pelo menos dois ministros de Michel Temer devem ser investigados. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai pedir a abertura de um inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido, previsto para esta semana, deve incluir o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.
Integrantes do grupo mais próximo de Michel Temer, os dois ministros foram citados em delações premiadas da Odebrecht, na Operação Lava Jato. Senadores também devem ser investigados, de acordo com a Folha de São Paulo.
Todos são aliados de Temer. Entre eles, está o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Também serão indicados os tucanos José Serra e Aécio Neves (MG), além de Renan Calheiros (AL) e o líder do partido, Edison Lobão (MA). O novo líder do governo Temer no Senado, Romero Jucá (RR), também está na lista.
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Janot também deve pedir o desmembramento de casos políticos sem foro no Supremo, mas que foram citados nos depoimentos. Os ex-presidentes, Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, serão atingidos, assim como os ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci.
Ao todo, foram analisados cerca de 850 depoimentos de 77 executivos da Odebrecht. Assim que os pedidos foram entregues ao relator da Lava Jato no STG, Edson Fachim, caberá a ele decidir pela abertura dos inquéritos, assim como, pela manutenção dos sigilos. Segundo a apuração da Folha de S. Paulo, o número de solicitações pode passar de 40.
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