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Janela partidária muda composição das bancadas na Assembleia

Encerrado na última sexta-feira, 1º, o período da “janela partidária”, em que deputados estaduais e federais puderam trocar de sigla sem perder o mandato, gerou uma reorganização de forças na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Com a migração de 12 parlamentares, somada ao retorno de deputados que estavam licenciados, algumas bancadas cresceram significativamente em tamanho, enquanto outras minguaram ou até desapareceram.

O PSC e o Solidariedade, por exemplo, não têm mais representatividade no parlamento gaúcho: Rodrigo Maroni deixou o PSC e Neri, o Carteiro saiu do Solidariedade. Ambos migraram para o PSDB, que com isso passou de cinco para sete deputados.

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Entre os partidos que mais cresceram estão o Republicanos, que dobrou a sua bancada com a chegada de Luciano Zucco (ex-PSL e ex-PL) e Franciane Bayer (ex-PSB). Outro foi o PL, legenda do presidente Jair Bolsonaro, que em 2018 elegeu dois deputados. Na dança das cadeiras, o partido perdeu Airton Lima para o Podemos, mas ganhou outros quatro representantes: a santa-cruzense Kelly Moraes, que deixou o PTB, Capitão Macedo, oriundo do PSL, e Eric Lins e Rodrigo Lorenzoni, eleitos pelo DEM.

Do PTB, também saíram Aloísio Classmann e Dirceu Franciscon. Eles se juntaram ao União Brasil (resultado da fusão do PSL e DEM), que ficou com três integrantes. Já o PP recebeu Vilmar Lourenço, eleito pelo PSL em 2018.

Outra mudança foi decorrente da recente cassação do mandato de Luis Augusto Lara (PTB) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS). Com a recontagem de votos, a vaga acabou com Stela Farias e o seu partido, o PT, voltou a ter a maior bancada, com nove integrantes.

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Já o prazo de desincompatibilização previsto na legislação eleitoral, que terminou no sábado, levou ao retorno de deputados que estavam na condição de secretários estaduais. Com isso, reassumiram as cadeiras Silvana Covatti (PP), Juvir Costela (MDB) e Luiz Henrique Viana (PSDB). O único que não retornou foi o rio-pardense Edson Brum (MDB), indicado para ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS).

Com o troca-troca, o número de bancadas passou de 17 para 15. Depois do PT, as maiores bancadas são a do MDB (oito), PP (sete) e PSDB (sete). O PL, com cinco parlamentares, vem na sequência. O PTB ficou com apenas um.

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