Começa nesta quinta-feira, 3, um período definidor para o cenário das eleições de outubro. A partir desta quinta e até 1º de abril, deputados estaduais e federais podem trocar de partido sem esbarrar na regra da fidelidade partidária. É a chamada “janela”.
No Vale do Rio Pardo, a expectativa gira em torno do futuro da família Moraes, que está à frente de um dos grupos mais influentes da região. Conforme revelado há duas semanas pela Gazeta do Sul, os Moraes, que construíram o capital político no PTB ao longo das últimas três décadas, podem buscar outro rumo em função da disputa fratricida travada pelo comando da sigla, sobretudo entre as alas lideradas pelo ex-deputado Roberto Jefferson, que está em prisão domiciliar, e pela atual presidente em exercício da legenda, Graciela Nienov.
À Gazeta do Sul, o ex-deputado Sérgio Moraes disse, nessa quarta-feira, 2, que a permanência depende de um terceiro grupo – encabeçado pelo deputado estadual de Alagoas, Antonio Albuquerque – obter na Justiça o direito de assumir o partido. Como isso é incerto, os últimos dias foram de intensas conversas com outros partidos, que podem vir a abrigar Sérgio e os deputados Kelly e Marcelo Moraes, bem como os aliados deles. “Estamos trabalhando com vários partidos, tem coisas muito boas à vista. Nem sabíamos que tínhamos tanto peso”, disse.
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