A defesa do presidente eleito, Jair Bolsonaro, apresentou manifestação ao ministro Luís Roberto Barroso para esclarecer as 23 irregularidades e indícios de omissão apontadas nos gastos de sua campanha nesta sexta-feira, 16.
Entre as falhas encontradas pela Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Asepa) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estão a falta de um cadastro prévio da empresa AM4, que teria recebido doações para a campanha do presidente eleito via financiamento coletivo.
Um dos contratos da AM4 analisados pela corte eleitoral diz respeito à plataforma Mais Que Voto, para o recebimento das doações pela internet.
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Na manifestação, a defesa de Bolsonaro alega que a campanha firmou contrato com a AM4 para o licenciamento e instalação da Mais Que Voto no próprio site da campanha do PSL e que o desenvolvimento conjunto da plataforma foi feito pela AM4, Aixmobil e Ingresso Total. Segundo os advogados de Bolsonaro, a Aixmobil seria a responsável pelos arranjos de pagamento, e não a AM4.
“O detalhamento dessas doações já foi apresentado no SPCE (Sistema de Proteção de Contas Eleitorais). Todas as NFs relativas à taxa administrativa foram expedidas pela Aixmobil e também já foram apresentadas”, afirma a defesa do presidente eleito.
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