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José Augusto Borowsky

Memória: jacaré já foi atração no chafariz da Praça Getúlio Vargas

Foto: Banco de Imagens/Gazeta do Sul

Chafariz da Praça Getúlio Vargas é uma das atrações do nosso Centro. Nos anos 50, um jacaré virou atração no local

Chafariz da Praça Getúlio Vargas é uma das atrações do nosso Centro. Nos anos 50, um jacaré virou atração no local

Muitos santa-cruzenses lembram (ou já ouviram falar) do jacaré que “morava” no chafariz da Praça Getúlio Vargas. O fato rendeu brincadeiras, sustos e crônicas bem humoradas na Gazeta. Quem escuta a história, acha que se trata de uma lenda urbana. Mas ela é verdadeira.

O filhote de jacaré foi pego em meados de 1951 por dois sargentos do Exército que estavam pescando no Rio Jacuí, em Rio Pardo. Os amigos trouxeram o bicho e, por algum tempo, o mantiveram em um tanque nos fundos da casa de um deles. Os vizinhos até ajudavam a alimentá-lo.

Em poucos dias, no entanto, os “cuidadores” concluíram que o réptil precisava de um lugar maior para viver. Como a Praça da Matriz carecia de um diferencial, ele foi colocado no chafariz e virou uma atração. Depois da aula, nas escolas do Centro, os alunos davam uma passada no logradouro para ver o estranho morador e atiravam alguma coisa para ele comer.

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Mas como todos os seres vivos crescem, o jacaré, bem alimentado, em pouco tempo estava medindo um metro de comprimento. E o pior, seguidamente era visto tomando banho de sol fora do chafariz, o que começou a preocupar os pais e gerou uma discussão se ele poderia ou não atacar as pessoas quando não estava dentro da água. Além disso, a grade em volta do lago ainda não existia e era comum as crianças se equilibrarem na pequena mureta que o circundava. Se alguém caísse lá dentro, poderia ser mordido.

Como seguidamente a água do lago ficava turva, os pais, quando iam para a praça com os filhos, costumavam jogar pão no chafariz para ver se o réptil estava lá dentro. Se ele não aparecia para abocanhar a “merenda”, era porque encontrava-se escondido no meio de alguma moita. Aí precisava-se andar com cautela para não ser surpreendido.

As brincadeiras também eram comuns. Quando havia um grupinho desprevenido, conversando no banco da praça, um “engraçadinho” chegava pé por pé, se agachava, agarrava o calcanhar do amigo e gritava “Olha o jacaré!”, provocando algazarra e boas risadas.

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