Na segunda-feira (14/12), durante alguns minutos, diversos serviços digitais de nível mundial permaneceram fora do ar. A notícia fez a volta ao mundo em minutos, comprovando que, além das armas biológicas – tipo vírus fabricados em laboratórios –, a guerrilha cibernética é uma ameaça onipresente, que interfere diretamente na vida de todo o mundo.
Já relatei por aqui o questionamento que muitos leitores devem ter ouvido de filhos, netos ou sobrinhos.
– Como vocês sobreviveram tanto tempo sem internet?
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Meus filhos – adultos – repetem a indagação com frequência. São incapazes de ficar longe do celular, vício que atinge usuários de todas as idades. A transformação dos hábitos tem sido cada vez mais rápida, agressiva e invasiva.
Nunca tantas instituições tiveram acesso às nossas informações confidenciais. A lei proíbe, mas quem fiscaliza a aplicação da lei? Como diz o ditado, “se dependesse de leis, o Brasil seria a Suíça!”. Estamos à mercê de invasões diárias, algumas, inclusive, comercializadas livremente no mercado para exploração comercial.
É impensável imaginar-se nosso dia a dia distante da internet, maestro que rege o mundo, dita costumes, altera hábitos e cria necessidades. Basta ver a quantidade de compras ao longo da pandemia que dura quase um ano. A inadimplência cresce. As pessoas estão condenadas ao confinamento, o tempo todo acusadas de irresponsáveis por não suportar mais ficar dentro de casa, longe dos afetos e da família.
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O home office nos foi imposto como solução mágica. O vírus seria controlado e, de quebra, as empresas economizariam em infraestrutura e despesas. Seria a “cereja do bolo” desta pandemia, mas a exaustão mental atingiu a maioria dos trabalhadores, que hoje gostariam de voltar à rotina antiga do ambiente profissional.
A pane digital de proporções mundiais causa insônia em cientistas, empresários e curiosos. Com frequência cada vez maior ocorrem esses incidentes, por enquanto esporádicos. De forma recorrente, diversos segmentos da economia global são impactados, além da nossa rotina.
A ficção científica repetiu à exaustão filmes em que as pessoas andavam de máscara para sobreviver às ameaças biológicas, parecendo zumbis. O astro Michael Jackson foi execrado por seus detratores por manter esse hábito toda vez que aparecia em público. Hoje, por ironia do destino, basta sair à rua para ver – como diz o ditado – que “a vida imita a arte”.
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Além do genocídio biológico, proliferam na sessão ficcional as tramas onde o “bug” tecnológico assombra o imaginário mundial. Invadindo a privacidade geral. Tente imaginar, amigo(a) leitor/leitora, você acordar, ligar a tevê/rádio e tentar acessar as mensagens no seu celular. E se nada disso funcionar!
Já pensou?
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