A boxeadora Angela Carini, da Itália, decidiu abandonar a luta contra a argelina Imane Khelif, da categoria até 66kg, nos Jogos Olímpicos. O duelo durou pouco mais de 40 segundo, quando a italiana interrompeu o confronto.
Imane Khelif é uma das atletas desclassificada do mundial do ano passado por ter falhado em um teste de gênero, mas que foi aprovada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a competir em Paris. Mesmo com a polêmica, Angela Carini negou que a desistência tenha relação com o caso.
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“Eu não perdi hoje, apenas fiz meu trabalho como lutadora. Entrei no ringue, lutei e não consegui. Saio de cabeça erguida e com o coração partido. Sempre fui muito instintiva. Quando sinto que algo não está certo, não é desistir, é ter a maturidade de parar”, comentou Carini.
Durante a luta, é possível ver quando Angela Carini recebe um golpe de Khelif e interrompe o confronto alegando ‘fortes dores no nariz’. Em seguida, o árbitro determina a vitória da Khelif, que tenta cumprimentar a italiana, mas é ignorada.
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No ano passado, a Associação Internacional de Boxe (IBA), representada pelo presidente Igor Kremlev, informou que testes realizados para o mundial apontaram que Khelif e a taiwanesa Lin Yu-ting “tinham cromossomos XY e foram, portanto, excluídas dos eventos esportivos”.
A boxeadora Khelif representou as cores da Argélia nos Jogos Olímpicos pela segunda edição seguida. Em Tóquio, ela acabou sendo eliminada nas quartas de final contra Kellie Harrington, da Irlanda. Imane Khelif tem 25 anos.
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