As autoridades da Itália cancelaram neste domingo, 23, o tradicional Carnaval de Veneza, que começou no dia 8 de fevereiro e terminaria no próximo dia 25, em uma tentativa de impedir a propagação do coronavírus, após o número de pessoas infectadas no país subir para 133, ante 25 contabilizadas no sábado. Segundo as autoridades, três pessoas em Veneza estão infectadas com o vírus COVID-19 e internadas em estado crítico.
A maior parte dos casos confirmados na Itália está concentrada na região de Lombardia, região norte que inclui a capital financeira do país, Milão, afirmou o governador de Varese, Attilio Fontana. Milão, porém, tem registro de apenas um paciente.
Cerca de uma dúzia de cidades italianas estão em confinamento – o que significa que as pessoas não podem entrar ou sair das fronteiras. Depois da Lombardia, a próxima região mais atingida é Veneto, no nordeste – onde fica Veneza –, com pelo menos 17 casos.
Publicidade
Desde sábado, comércio, missas e eventos esportivos foram fechados ou cancelados. O primeiro caso da doença na Itália foi de um casal chinês que estava de férias em Roma, no início de fevereiro. Até o momento, foram relatadas duas mortes – de idosos no norte. Segundo autoridades, ao menos 18 pessoas estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Os desfiles de moda em Milão seguem normalmente. O estilista Giorgio Armani, porém, comunicou na noite do sábado que seu desfile deste domingo seria realizado em um showroom vazio e transmitido para o público da moda pela internet. Esta foi a primeira vez em 45 anos que a marca de Milão tomou uma medida em meio a preocupação com a saúde pública.
Com informações de Associated Press.
Publicidade
LEIA TAMBÉM:
Brasileiros resgatados de Wuhan deixam quarentena
Casos de coronavírus fora da China aumentam e Brasil amplia alerta