À esquerda, Tiago em 2012, quando assistiu, solitário, a uma derrota do Galo no Estádio Olímpico; à direita, ele com a taça que, como dirigente, ajudou o clube a conquistar
A emoção tomou conta de atletas, comissão técnica, conselheiros e funcionários do Santa Cruz assim que o árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima encerrou o confronto. O presidente Tiago Rech, que assumiu o clube pela primeira vez em 2014 e voltou em 2018, exaltou a conquista histórica.
“O grupo está de parabéns, essa diretoria, pessoal em casa. Esse título é nosso, esse título é de Santa Cruz. Comemora, torcedor do Galo. Vocês sofreram muito nos últimos sete anos, eu vim e disse que iria resolver essa situação e nós iríamos fazer o Galo ser grande de novo. E o Galo está cantando muito. Isso é só o começo”, destacou.
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Em suas redes sociais, Tiago lembrou da época em que ficou conhecido como o torcedor solitário, na goleada que o Santa Cruz sofreu para o Grêmio por 4 a 1, em 2012, no Olímpico. Agora ele virou um dirigente campeão, conquistando a maior glória do clube. “É uma alegria muito grande, todo mundo sabe que é muito difícil ser presidente de um clube do interior e nós lutamos até o fim”, celebrou.
Em sete jogos na Copinha, o time carijó teve cinco vitórias e apenas duas derrotas – para o Inter-SM no jogo de volta das semifinais e o São José, ontem –, mas ambas revertidas com êxito nas penalidades máximas.
O técnico Wiliam Campos fez questão de salientar a façanha do Galo na Copa Ibsen Pinheiro. “Estou muito feliz por esse título, importante para nós e para o Santa Cruz. A gente fazer parte dessa história, ficar marcado para o resto da vida no clube, é sem palavras. Coroamos um trabalho fantástico, toda a comissão técnica, a diretoria, os torcedores, amigos e família. Todo mundo comprou a ideia e o projeto deu certo”, salientou.
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Segundo o comandante carijó, os atletas souberam administrar o nervosismo, especialmente quando o Galo perdia por 3 a 0, resultado que dava o título ao São José. “Pedi calma, porque com um gol nós entrávamos na partida e foi o que aconteceu. Levamos o terceiro no começo do segundo tempo, mas logo descontamos e conseguimos equilibrar as ações. Sabíamos que, se eles viessem para cima, ficaria perigoso, porque poderiam sair muito. Se a gente fizesse o segundo, acabava”, comentou Wiliam.
Por sinal, Santa Cruz do Sul se junta a Caxias do Sul como município gaúcho em que dois clubes são campeões da Copinha – o Periquito faturou de forma invicta em 2018. Já o Caxias levantou o caneco em 2007 e o Juventude, em 2011 e 2012.
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