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Isaquias Queiroz e Jacky Godmann ficam em 8º no C2 500 metros da canoagem velocidade

A dupla Isaquias Queiroz e Jacky Godmann terminou no oitavo e último lugar na final da prova do C2 500 metros da canoagem velocidade nesta quinta-feira nos Jogos Olímpicos de Paris. Os brasileiros completaram o percurso em 1min42s58.

O outro ficou para a China com Liu Hao e Ji Bowen. A prata com a Itália, com Gabriele Casadei e Carlo Tacchini, e o bronze com a Espanha, de Joan Antoni Moreno e Diego Dominguez.

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Isaquias tinha chance de tentar igualar o recorde de ginasta Rebeca Andrade, atleta brasileira com mais pódios olímpicos (seis). O canoísta tem quatro medalhas e ainda compete no C1 1000 metros, prova na qual é o atual campeão olímpico. A semifinal acontece nesta sexta-feira, às 6h30 (de Brasília).

“É complicado”, afirmou Isaquias, bastante ofegante e abatido, à TV Globo. “Quero me recuperar o mais rápido possível. É um resultado péssimo.”

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Diferentemente do que aconteceu na semifinal, os brasileiro largaram bem. Eles passaram a metade da prova (250 metros) na quinta posição, mas perderam eficiência no final. “É muito ruim essa colocação”, disse Jacky Godmann.

Nos Jogos de Tóquio, em 2021, Isaquias e Godmann ficaram em quarto lugar no C2 1000 metros. A prova do C2 500 metros voltou ao programa olímpico em Paris 2024 depois da ausência em três edições.

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Os brasileiros terminaram de maneira decepcionante a campanha em Paris que começou com um susto na terça-feira. Eles não conseguiram vaga direta para a semifinal ao terminarem em terceiro lugar a fase eliminatória. Somente os dois primeiros colocados avançaram diretamente, sem passar pelas quartas de final.

Na ocasião, Isaquias reconheceu que a expectativa era não ter que voltar a competir ainda na terça-feira pelas quartas. “O momento de errar era esse, na eliminatória”, analisou o canoísta.

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Passado o susto, os brasileiros conseguiram a vaga nas semifinais de maneira tranquila e venceram a bateria na quartas com mais de um segundo de vantagem sobre a dupla romena, que terminou em segundo. Nesta quinta-feira, os brasileiros terminaram a primeira bateria da semifinal na terceira colocação e com o terceiro tempo entre os oito finalistas.

Aos 30 anos, Isaquias Queiroz tentava, em Paris, igualar o recorde de Rebeca Andrade, atleta do país com mais pódios olímpicos (seis). Além do ouro no Japão, Isaquias foi medalhista de prata no C1 1000 metros e no C2 1000 metros e bronze no C1 200 metros nos Jogos do Rio 2016. Em sua terceira Olimpíada da carreira, o canoísta viu Rebeca quebrar uma marca sua que não terá chance de recuperar em Paris.

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Ao subir três vezes ao pódio no Rio de Janeiro, Isaquias havia estabelecido um recorde de medalhas de um atleta brasileiro numa mesma edição olímpica. O feito, contudo, foi derrubado pela ginasta na França ao obter quatro pódios. “A Rebeca ganhando medalha desse jeito me deixa até mais tranquilo, porque todo mundo fica de olho nela e eu fico aqui com menos pressão”, afirmou Isaquias, demonstrando bom humor, antes de disputar suas provas em Paris.

“Fico feliz pela trajetória dela, ela teve várias lesões. Chegar aos Jogos Olímpicos e brilhar desse jeito enche o Brasil de orgulho e serve de motivação para todos os atletas. Ganhar mais de uma medalha em Jogos é muito especial”, completou o canoísta.

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Apesar do oitavo lugar no C2 500 metros, a família de Jacky Godmann teve um motivo para comemorar com as prova da canoagem velocidade nesta quinta-feira. Valdenice Conceição do Nascimento, tia de Godmann, avançou diretamente às semifinais do C1 200 metros, ao terminar a primeira série das eliminatórias na segunda posição.

Em sua primeira participação em Jogos Olímpicos, a canoísta de 34 anos completou o percurso em 48s57. As semifinais da prova acontecem no sábado, às 6h40 (de Brasília), e final está marcada para 8h40.

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João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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