Um dos principais atletas da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio, Isaquias Queiroz terá mais uma oportunidade de representar o País. Após conquistar três medalhas e se tornar o primeiro brasileiro a conseguir tal feito em uma só edição da competição, o baiano agora será o porta-bandeira do país no encerramento dos Jogos. A informação foi divulgada pelo próprio Comitê Olímpico Internacional através de seu Twitter oficial em português. Mais cedo, os Estados Unidos também anunciaram sua representante na cerimônia: a quatro vezes medalhista de ouro Simone Biles.
Isaquias Queiroz fez história na canoagem e se tornou o primeiro brasileiro da história a conquistar três medalhas na mesma edição dos Jogos Olímpicos. O terceiro e último pódio no Rio aconteceu na manhã deste sábado, 20, com a prata no C2 1000 metros, ao lado de Erlon de Souza. “Esse era meu objetivo. Me dediquei bastante para tentar fazer história e conseguimos. Ganhei a primeira medalha e queria mais. Não é ganância. Foram seis dias pesados de competição, mas não senti cansaço no C2, pois o cronograma das provas ajudava a competir. As três medalhas não são só minhas, são do Brasil, da canoa, da canoagem e da Bahia”, disse.
Isaquias não escondeu a felicidade por ter conquistado uma medalha ao lado do amigo Erlon. Antes, havia obtido a prata no C1 1000 metros e o bronze no C1 200 metros. “Hoje ganhei a prata e estou muito feliz por ter ajudado o Erlon, pois ele me ajudou muito nos últimos anos e merecia sair daqui também com uma medalha. Sensação é de trabalho realizado”, continuou.
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Erlon, por sua vez, estava radiante. Mesmo não conseguindo o ouro nos últimos metros, quando a dupla foi ultrapassada pelos alemães Sebastian Brendel e Jan Vandrey, ele festejou. “É uma medalha que vale ouro. Essa daqui é uma semana sem dormir, só olhando. Vai ser meu travesseiro na verdade. Não dá pra cair a ficha assim”, explicou.
Ele contou que evitou tocar nas medalhas do amigo Isaquias, que já tinha conquistado uma prata e um bronze no Rio, porque queria ter um pódio na sua prova. “Nem peguei nas medalhas dele. Estava na minha mente: eu quero ver a minha. Agora vejo que ela é bonita como eu imaginava. É linda, principalmente no meu pescoço”, comemorou.
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