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SCHOENSTATT

Irmãs ainda não definiram área para construção de novo santuário

Foto: Lula Helfer

Um impasse comunitário: santuário foi transferido de maneira provisória para casa na Rua Thomaz Flores em novembro de 2020

Aprovado na Câmara nessa quarta-feira, 8, o pagamento de indenização, no valor de R$ 1,8 milhão, por meio de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), será destinado às Irmãs de Maria para que a Prefeitura possa ocupar a área do Santuário de Schoenstatt, às margens da BR-471. O objetivo do poder público é transformar o local em uma escola de educação infantil, para atender às famílias do novo programa habitacional no loteamento Mãe de Deus, além das comunidades próximas.

Com o impasse resolvido, a congregação estuda a aquisição de um terreno para a construção do novo santuário. De acordo com a irmã Rosequiel Lopes Fávero, da assessoria de Comunicação do Movimento Apostólico de Schoenstatt, três áreas foram analisadas, mas o martelo ainda não foi batido. “Vamos anunciar a área escolhida somente quando estiver tudo acertado. Não será no Centro, mas haverá um bom acesso a todos. Temos que analisar o plano diretor, saber da viabilidade para construir antes de qualquer coisa. Não queremos criar falsas expectativas”, explicou.

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A irmã Rosequiel salienta que o novo santuário vai seguir o modelo arquitetônico da construção original, na Alemanha. O projeto ainda vai envolver a implantação de jardim, salas para encontros, missas e atividades, além de aposentos para moradia das irmãs. Também está previsto um espaço para estacionamento. “É a base de todo Santuário de Schoenstatt. Que tenha alguém morando junto, que tenha espaço para acolher os peregrinos e um jardim bonito. Em Porto Alegre, por exemplo, o espaço é reduzido. Não pensamos em um espaço tão amplo como era”, comentou.

A aprovação na Câmara foi viabilizada a partir de uma emenda ao projeto, protocolada pelo vereador Carlão Smidt (PSDB), que assegura que a capela existente no local será repassada ao Município com “todos os seus itens”. O líder de governo, Henrique Hermany (Progressistas), e o vereador Gerson Trevisan (PSDB), ainda apresentaram uma subemenda prevendo que esses itens só poderão ser removidos quando um novo santuário for construído no município, e com autorização prévia da Prefeitura.

Contudo, alguns objetos já foram removidos para o atual santuário, instalado provisoriamente desde o ano passado na Rua Thomaz Flores, 759, em área cenral na cidade, como a estátua do padre José Kentenich, o fundador do movimento.

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