Mais de 200 empregos vão ser gerados após a ocupação dos últimos lotes do Distrito Industrial II
Os primeiros investimentos na área ampliada do Distrito Industrial 2 de Santa Cruz do Sul devem injetar cerca de R$ 8,8 milhões na economia e gerar mais de 50 empregos diretos. Ao todo, quatro empresas com sede no município vão expandir suas operações no local. A doação onerosa dos lotes foi aprovada na noite dessa segunda-feira, 27, pela Câmara de Vereadores.
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Dos 20 espaços disponibilizados pela Prefeitura, cinco serão ocupados agora – uma lei aprovada em outubro do ano passado permite que uma empresa receba até dois lotes. O maior investimento previsto é o da fabricante de molhos de pimenta Pep-per Foods, que pretende aportar R$ 5,2 milhões e abrir 20 postos de trabalho. Entre as contempladas estão ainda uma fabricante de peças de metal, uma empresa de impermeabilizações e uma de soluções em automação.
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O Palacinho aplicou R$ 4,2 milhões na aquisição de uma área de 28 mil metros quadrados no complexo industrial, que foi desmembrada. Cada lote tem cerca de 1,4 mil metros quadrados. As transferências serão feitas mediante doação onerosa, o que significa que as empresas terão um prazo de 12 anos para cobrir o valor investido pela Prefeitura.
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“A principal finalidade é a geração de empregos. Como são empresas de pequeno e médio porte, o retorno de impostos não é tão significativo. Mas a Prefeitura vai receber o valor que foi investido de volta e ainda teremos novos postos de trabalho”, alegou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Márcio Martins. Além dos empregos diretos, também é projetada a criação de 44 vagas indiretas.
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No primeiro edital para seleção de empresas, 13 apresentaram projetos, mas somente quatro protocolaram a documentação exigida. A possibilidade é direcionada a indústrias e prestadoras de serviços que já operem no município ou pretendam se instalar aqui. As selecionadas ainda terão isenção de ITBI nas transferências e isenção de IPTU por cinco anos.
Um segundo edital já foi aberto pela Prefeitura, com prazo até 6 de março. Conforme Martins, a procura está “intensa”, embora nenhuma empresa tenha formalizado proposta até agora. A expectativa é ocupar todos os 15 lotes disponíveis. Caso isso não aconteça, porém, o governo estuda preservar as áreas que restarem para uma possível negociação direta com alguma empresa que se interesse em investir no município no futuro.
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