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Investimentos da Corsan em Santa Cruz chegam a R$ 65 milhões

Neste sábado, 2 de julho, completam-se oito anos do mais recente contrato da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) com o Município de Santa Cruz do Sul. Nessa quarta-feira, 29, em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, o superintendente regional da Corsan, José Epstein, informou que cerca de R$ 40 milhões foram aplicados no abastecimento de água. Já na coleta e tratamento de esgoto foram R$ 15 milhões, fora os R$ 10 milhões que estão em execução.

O superintendente salientou que avanços significativos foram realizados nesses oito anos. “Agora a gente começa a colher esses frutos, com obras mais estruturantes. No quesito do esgoto, desde a renovação do contrato, fizemos uma nova reforma na Estação de Tratamento de Esgoto Pindorama, que ainda vai passar por uma nova etapa de modernização. Fizemos mais de 25 quilômetros de expansão da rede de esgotamento sanitário e estamos com mais 20 quilômetros de redes sendo expandidas.”

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Ainda sobre o esgoto, Epstein relatou que são quase 13 mil clientes com esgotamento sanitário. “Essas entregas que temos até o final de 2023 vão qualificar ainda mais essa cobertura”, complementou. A construção da nova Estação de Tratamento de Água na Rua Bruno Agnes, Bairro Bom Jesus, também foi um dos investimentos citados, no valor de quase R$ 39 milhões. “Será um divisor de águas na questão da disponibilidade e capacidade de produção. Vai influenciar também nossos indicadores de eficiência. Estamos no caminho certo para qualificar o abastecimento.”

Segundo Epstein, a obra, que começou em dezembro de 2021, está dentro do cronograma, pois são 24 meses de execução, mais oito meses de operação assistida. Atualmente, os trabalhos estão na etapa de infraestrutura de sondagem, alicerces e terraplenagem. A expectativa é de que a ETA comece a operar entre o fim de 2024 e o início de 2025.

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Além de ser mais moderna do que a estação em operação atualmente, a nova ETA traz o conceito de eficiência pela possibilidade de reaproveitamento de água em processos. “Aqui em Santa Cruz temos muito problema com proliferação de algas em determinados momentos do ano. Se tem muito volume de água utilizado no processo, chegamos a perder 6%. E nessa nova planta, a perda é praticamente zero porque há a possibilidade de reutilização. Isso é extremamente importante para economia e sustentabilidade, pois a disponibilidade hídrica é uma de nossas maiores preocupações”, acrescentou. 

Perda de água ainda é o maior desafio da Corsan

Segundo o superintendente regional, a questão da perda de água pode ter sido o maior desafio desses anos de contrato, e não foi possível atender à expectativa. Atualmente, o índice de perda é superior a 60%. “É um número que não se perde em vazamentos, são águas que de alguma forma acabam não sendo contabilizadas pela nossa micromedição. Hoje, por mais que tenhamos feito dois diagnósticos, ainda não conseguimos ser assertivos”, admitiu José Epstein.

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Ele observou que foi aplicado tudo que a literatura oferece de boas práticas para redução desse tipo de prejuízo, mas não houve avanços. “O número ainda está bem longe do que a gente quer. Recentemente, firmamos convênio com o Banco Mundial e teremos em torno de R$ 17 milhões para aplicação em três anos, além do que já vem sendo aplicado.”

* Colaborou o jornalista Ronaldo FalkenBack

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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