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EM SANTA CRUZ

Investimento em sede própria da Câmara deve chegar a R$ 10 milhões

Foto: Alencar da Rosa

Prédio será construído em área na esquina das ruas Marechal Deodoro e Sete de Setembro. O terreno pertence ao Legislativo

Desde 2016, a Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul paga aluguel no endereço em que funciona atualmente. O valor mensal, com o aumento deste ano, deve superar os R$ 51 mil. Para terminar com esse custo e ter um prédio com as condições adequadas para o Legislativo e o público que acompanha as atividades, a Casa agilizou um processo que dura mais de duas décadas. Deve sair do papel a ideia de ter uma sede própria.

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A presidente Bruna Molz (Republicanos) disse, em entrevista ao jornalista Ronaldo Falkenback na Rádio Gazeta 107,9 FM, que a equipe realiza pesquisa de mercado para identificar valores para a confecção do projeto arquitetônico. Ainda em abril, adianta, a licitação deve ser publicada. “Pretendo dar o pontapé inicial no projeto, já que não temos como adquirir o prédio atual por divergência entre nossa avaliação e a da dona do prédio”, afirma.

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Bruna Molz recorda que já tinha a intenção de construir a sede própria da Câmara na primeira vez em que foi presidente, reforçando a importância dessa iniciativa para a comunidade. “Em 2019, iniciei o assunto para a aquisição do atual prédio, mas houve vereadores que foram contrários”, conta. Acabou mudando de ideia e optando pela possibilidade de construir um novo espaço, porque o Legislativo tem terreno adquirido na esquina das ruas Marechal Deodoro e 7 de Setembro, no Centro.

Outro fator que pesou foi a divergência de valores. “Por lei, podemos pagar o preço da nossa avaliação, que é menor do que está sendo solicitado. Mas, claro, ela não é obrigada a aceitar”, explica.

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A presidente insiste na necessidade de o Legislativo ter seu espaço, como forma de economia de recursos. Também defende a ideia por sua viabilidade dentro do orçamento. A previsão de investimento, segundo o procurador jurídico da Casa, Douglas Evandro Santos, é de R$ 10 milhões. “Isso levando em consideração o preço de mercado para o metro quadrado para um prédio comercial. Mas só com o projeto concluído para ter uma estimativa”, alerta.

A intenção é que a sede própria da Câmara tenha em torno de 3 mil metros quadrados de área construída, com quatro pavimentos e subsolo com estacionamento. “O custeio da obra dependerá de vários fatores, em especial, o tempo que vai demorar, mas grosso modo está dentro do orçamento”, explica.

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Em 2022, o presidente da Casa, Rodrigo Rabuske (PTB), havia cogitado a aquisição do prédio, ideia que foi rechaçada pela maioria dos vereadores, de acordo com levantamento feito pela Gazeta do Sul em novembro. O orçamento do Legislativo, no último ano, foi R$ 14,5 milhões. Para 2023 foram reservados R$ 16 milhões, representando 2,02% da previsão orçamentária do Município.

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