Elas

Inverno é um convite para a prática de tricotar; confira algumas dicas

As temperaturas bem frias que aconteceram no outono já deram mostras do que esperar para este inverno. Por isso, nada melhor do que apostar em peças de tricô para se esquentar. Apesar de ser uma técnica que atravessa os séculos, ele está sempre em processo de reinvenção. O ato de entrelaçar um único fio com duas agulhas a partir de duas variações de pontos dá margem para criações de diversas peças, que agradam a todas as gerações. E, ainda que existam máquinas com múltiplas agulhas para agilizar o processo, o encantamento pelo método artesanal segue conquistando adeptos através dos anos.

De acordo com Hélia Bergamaschi, gerente da loja Festa e Fantasia, de Santa Cruz do Sul, as roupas de tricô nunca saem de moda. Entra ano, sai ano, lá estão elas novamente. “Tudo o que é artesanal tem ganhado mais destaque e hoje muitas pessoas apostam nisso, seja por economia, para se entreter e, até mesmo, para vender”, afirma. Além disso, um blusão feito em casa é personalizado, feito de acordo com o gosto da tecelã, com o ponto, cor e modelo que ela deseja.

LEIA TAMBÉM: Formiguinhas da Maturidade precisam de doações de lã em Santa Cruz

Publicidade

As estações frias são um convite para por em prática a habilidade. Hélia atesta que a procura pelos novelos de lã tem sido intensa, principalmente para a confecção de golas, polainas, luvas e blusões. “Mas o leque de peças que podem ser confeccionadas é grande. Hoje, por exemplo, as almofadas e pezeiras para cama feitas em tricô estão muito na moda. E dá para fazer muita coisa, como mantas, colchas e roupas de bebê”, enumera.

Quanto às cores, a empresária lembra que, apesar do azul e do rosa estarem em alta para o inverno de 2022, a escolha dos clientes está bem variada, indicando que a estação será colorida. Da mesma forma, são muitas as opções de tipos de lã disponíveis e a definição recai sobre o modelo de peça que se vai tricotar.

LEIA TAMBÉM: Grupo Formiguinhas da Maturidade do Sesc doa roupas a crianças do HSC

Publicidade

Tendências da estação

  • Cardigans: ao contrário dos suéteres, os cardigans femininos, que são leves e versáteis, são abertos na frente. Fáceis de guardar na bolsa, podem ser levados para todos os lugares e fazem ótimas sobreposições.
  • Coletes: homens e mulheres encontrarão nos coletes uma peça confortável, quentinha e democrática. Geralmente é utilizada por cima de uma camisa com manga comprida, podendo ser branca ou mesmo jeans.
  • Mangas bufantes: o inverno de 2022 vai ser marcado pelo glamour do destaque dos ombros com as mangas bufantes em blusas e casacos. Por isso, elas não poderiam ficar de fora dos modelos de tricô.
  • Gola alta: marca dos anos 90 com nome de cacharrel ou gola rolê, a gola alta está de volta para aquecer os pescoços com um toque bem retrô. O charme é que, assim como as mangas bufantes, as golas vão aparecer com ainda mais volume.

Dicas para quem vai tricotar

  • Acerte na escolha da linha e agulha: para escolher a linha adequada, é preciso considerar o que você pretende produzir. Em seguida, lembre-se de procurar agulhas do tamanho correto para cada espessura da lã ou malha escolhida.
  • Acompanhe as tendências de cores e peças: para acertar em cheio, vale a pena ficar por dentro das peças que estão em alta no momento, assim como das cores favoritas do ano e da estação. Sites e revistas de moda e artesanato podem ajudar.
  • Aposte na aplicação de acessórios: para criar uma peça ainda mais criativa, vale incrementá-la com novos adereços. Detalhes com pedrarias e brilhos fazem toda a diferença em um trabalho e ainda dão mais valor à criação.
  • Seja ousada: apostar em cortes inusitados também é outra ótima ideia para gerar um diferencial em suas obras. Para isso, é ideal estudar as formas geométricas e como elas podem ser aplicadas com elegância nas roupas e acessórios.

LEIA TAMBÉM: Golas de lã confeccionadas em escola beneficiam alunos

Dicas para quem quer aprender tricô

Para quem não sabe ou ainda não domina bem a técnica, vale a pena procurar um curso para expandir os conhecimentos. A internet oferece muitas opções para o aprendizado, além das revistas especializadas que trazem o passo a passo com fotos e ilustrações. Antes disso, é importante saber quais são os materiais necessários para a confecção das peças. Confira:

  • Agulhas
  • Agulha de tapeçaria
  • Lã ou linha
  • Fita métrica ou régua
  • Tesoura
  • Caderno
  • Calculadora

LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ

Publicidade

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

Share
Published by
Carina Weber

This website uses cookies.