A International Board (IFAB, na sigla em inglês), organismo que regula as leis do futebol, realizou neste sábado o seu encontro anual, desta vez na cidade de Aberdeen, na Escócia, e decidiu promover algumas mudanças nas regras relativas à marcação de mão na bola, ao local para substituição dos jogadores, cobranças de tiro de meta e bola ao chão.
As alterações passarão a valer no próximo dia 1.º de junho, quando a temporada na Europa já terá sido encerrada. Só que alguns campeonatos pelo mundo, como é o caso do Brasileirão, estarão em andamento e terão que se adaptar às novas determinações. A Copa América no Brasil, que começa em 14 de junho, já ocorrerá diante das novas normas da IFAB.
A mudança de regra que chama mais a atenção é a da marcação de mão na bola. Agora, até mesmo um lance involuntário com a mão que resulte em gol vai levar à anulação do mesmo. “Em relação às faltas com a mão, o IFAB decidiu dar uma definição mais precisa e detalhada do que constitui uma falta com a mão, em especial no que diz respeito às ações em que uma mão involuntária/acidental seja sancionada”, afirmou o organismo no comunicado oficial divulgado após o encontro.
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Como exemplo, o IFAB indica que “um gol marcado com a mão ou braço (mesmo de maneira acidental), ou um jogador que marque ou crie uma oportunidade para marcar depois de ter a posse/controle da bola com a mão/braço (mesmo de maneira acidental), não será tolerado”.
Na reunião com representantes da Fifa e das quatro federações britânicas pioneiras do futebol – Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte -, outros pontos foram modificados. Nas substituições, os jogadores têm de sair pelo caminho mais curto, seja na linha seja lateral ou de fundo, e não ir ao meio de campo ao encontro do companheiro de time que vai entrar. Nos pênaltis, os goleiros podem agora ter apenas um pé na linha do gol, na hora da cobrança, e não obrigatoriamente os dois.
O IFAB também fez uma análise positiva sobre a utilização do VAR (árbitro de vídeo, na sigla em inglês) em eventos como a Copa do Mundo, no ano passado. O comunicado afirma que o órgão “expressou a sua satisfação com o impacto significante e o sucesso que o VAR teve”. “É agora uma coisa neste esporte que deu uma maior imparcialidade ao jogo sem causar alguma interrupção significativa”, disse Gianni Infantino, presidente da Fifa e representante da entidade na reunião.
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