O jogo nos Eucaliptos não valia para a classificação. Duas equipes qualificadas para pensar na Série A1. O interesse do Avenida era manter a liderança e usufruir das vantagens nas próximas fases. O Pelotas precisava vencer para ficar em segundo lugar e também usufruir das vantagens. Objetivo alcançado, o Periquito se prepara para enfrentar o Esportivo, trazendo o segundo jogo para os Eucaliptos. Jogo muito difícil.
O jogo
Tecnicamente, o jogo foi bem jogado. A qualidade das duas equipes propiciou bom toque de bola e insistência em busca do gol. Boas situações. A melhor acabou sendo pelo lado, com Felipe Tchelé, que tocou para Márcio Reis fazer o único gol do jogo. No segundo tempo, o Pelotas acabou perdendo o seu goleiro Rafael, que foi expulso, mas manteve a impulsão ofensiva. O Avenida soube controlar o adversário e mereceu a vitória.
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Em Venâncio
Hélio Vieira poderia ter classificado o Santa Cruz não fosse a injustiça na derrota em Santa Maria. O Galo venceu o Guarani em Venâncio Aires porque foi melhor em campo. Não vejo que Lúcio Collet, técnico anterior, tenha feito um trabalho ruim. O momento no futebol quase sempre é incerto. Melhor para o Santa Cruz, que fugiu do rebaixamento com o apoio de alguns conselheiros que voltaram para ajudar a atual diretoria.
Justiça
Não interessa se Vuaden não marcou um pênalti em Brenner. Não interessa se o goleiro colorado não tinha condições de jogar. Não interessa se o Inter amassou o Novo Hamburgo no segundo tempo e poderia ter vencido no tempo normal. Não interessa se os colorados conseguiram errar três pênaltis. O que interessa é que Beto Campos e Darley levantaram a taça. A campanha do Novo Hamburgo no Gauchão é de dar orgulho a todas as equipes do interior. Salve, grande campeão.
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Assaf
Poucos acreditavam que a Assaf voltasse às quadras após o rebaixamento do ano passado. Uma diretoria corajosa foi à luta e montou uma equipe modesta e caseira, que já venceu o seu primeiro jogo.
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