Quando a técnica não funciona, a raça e a força de vontade podem dar uma ajuda. Mas essa solução é emergencial e funciona contra equipes de qualidade igual ou inferior, como no caso do Figueirense. Se alguém acha que essa fórmula dará certo nas cinco partidas que restam no Beira-Rio, pode se decepcionar. Funcionará menos ainda para os dez jogos que faltam para terminar o campeonato.
O Inter ainda deve torcer por tropeços dos adversários que estão na linha de corte do Z-4. E estes também têm o direito de raciocinar que, se vencerem os jogos que têm dentro de casa, escaparão do rebaixamento. Basta olhar os exemplos de Cruzeiro e Vitória, que venceram na rodada e deixaram o Colorado na mesma situação que estava antes do jogo e com uma rodada a menos para descontar a diferença.
Chances renascem
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Depois de perder para o Cruzeiro, o discurso da direção gremista foi de priorizar a Copa do Brasil, atalho para a Libertadores. Discurso óbvio e correto ante a dificuldade de ficar entre os quatro primeiros do Brasileirão. Todavia, a Confederação Sul-Americana mudou o calendário para 2017, aumentando o número de participantes e dando mais duas vagas para o Brasil. Resumo: o G-4 virou G-6 e o Grêmio está de novo na parada. O Inter, por tabela, pode vir a ser favorecido, pois o jogo do Tricolor contra o Vitória, amanhã, passou a valer também para o Grêmio.
Radicalismo
O que mais me decepciona nestes momentos de radicalismo na vida política brasileira é a postura pusilânime e covarde de muitos “jornalistas”. Li coleguinhas festejando a demissão do extraordinário José Trajano da ESPN, em função de sua notória militância esquerdista. E daí? Não pode? É crime? Por outro lado, no sábado, a minha amiga Andréia Sadi, da GloboNews, profissional de competência e postura inatacáveis, foi alvo da grosseria e estupidez de animais dentro do diretório do PT em São Paulo. Muitos coleguinhas, agora do outro lado, vibraram, misturando fanatismo ideológico com exercício da profissão. Tempos difíceis e tristes virão!
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