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Sinimbu

Integração e resgate das tradições marcam Exposin

Foto: Lula Helfer

Desfile temático foi uma das principais atrações da Exposin de 2019

Durante alguns minutos, na tarde de sábado, o público que estava na Avenida General Flores da Cunha voltou no tempo. No Centro de Sinimbu, grupos de dança, da terceira idade, agricultores, artesãos e tradicionalistas homenagearam a história e as origens do município, que recebeu o primeiro imigrante alemão há 162 anos. O desfile temático fez parte da programação da 17ª Exposin, realizada de quinta-feira até ontem no pátio da Comunidade Católica de Sinimbu.

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Em trajes de época, os figurantes dançaram, cantaram e mostraram um pouco das riquezas do antigo distrito de Santa Cruz do Sul. A passeata contou ainda com a presença das soberanas atuais e de anos anteriores. Da calçada, a aposentada Joana Jochisch, de 67 anos, acompanhou o desfile ao lado do marido e de um casal de amigos. “Eu sou de Rio Pardinho e acho muito linda essa tradição que eles têm aqui, é tudo muito organizado. Antes estávamos na Exposin e agora vamos de novo para aproveitar os bailes”, contou.

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O casal Maiquel Kappenberg, 29 anos, e Bruna Reckers, 23, também assistiram à apresentação. O motorista, que é natural de Sinimbu, acompanha a festa todos os anos e, desta vez, levou a namorada santa-cruzense para conhecer as atrações. “Eu venho sempre. É sempre bom manter essas tradições que fazem parte da nossa história e o desfile também traz uma boa divulgação das coisas que temos aqui”, comentou. Já a técnica de enfermagem, que acompanhava a parada pela primeira vez, destacou a importância de enaltecer a cultura local. “É muito legal que se valorize a cultura e as tradições do município”, frisou.

A 17ª edição da Exposin encerrou na noite desse domingo com show de Glê Duran. Ao longo dos quatro dias de festa, todos com intensa movimentação de público, o palco montado ao lado da Igreja Nossa Senhora da Glória recebeu, ao todo, 20 bandas, além de diversas apresentações culturais.

Maiquel e Bruna elogiaram a valorização da cultura local. Fotos: Lula Helfer

Na feira comercial

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A padaria Ki Doce, de Linha São João, no interior de Sinimbu, foi uma das responsáveis por adoçar a Exposin com cucas e biscoitos. Conforme a funcionária Marli Pitroesky, os sabores prediletos do público foram os de requeijão e bombom. “A gente expõe há cinco anos e esse ano teve um bom movimento”, comentou.

Dentre os clientes da Ki Doce esteve a ex-soberana do município, Diana Bublitz, acompanhada da mãe Elisabete Goetze. Além das cucas, elas aproveitaram para levar para casa pastel e melado. “Todos produtos aqui da nossa terra. A festa é muito importante para mantermos as tradições e esperamos repetir sempre, daqui para frente, o encontro das ex-soberanas que tivemos”, contou. Princesa em 2006, Diana esteve reunida com outras integrantes da corte, que se uniram para desfilar e depois marcaram presença na feira. “É um momento muito especial, que a gente troca ideias e se diverte”, destacou.

Em meio aos doces, artesanatos, produtos coloniais e de vestuário, um dos estandes que também chamou a atenção este ano foi o do artesão Roberto Gartner. De Ijuí, ele expôs pela primeira vez na festa e elogiou a organização. “Tudo muito bem preparado e com boas atrações para o público”, avaliou. À venda, ele tinha objetos decorativos e brinquedos feitos em madeira reciclada. “Uso sobras, palets e madeiras que encontro na rua, e todos os brinquedos são muito duráveis. Estamos na era da informática e sabemos que não tem como voltar. As crianças gostam de ficar no celular, mas também é muito importante que elas tenham outras opções de atividades”, comentou.

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O carro-chefe da banca costuma ser um cachorro de madeira, que pode ser levado para passear por uma cordinha. “É um brinquedo que chama a atenção e desperta a curiosidade. Precisamos que as crianças brinquem e usem a criatividade, até para terem o que ensinar para os seus filhos no futuro”, destacou.

Artesão de Ijúi, Roberto Gartner expôs na feira pela primeira vez. Fotos: Lula Helfer

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