Instituto Humanitas encerra as atividades em Santa Cruz

O Instituto Humanitas Fraternidade realizou na noite dessa terça-feira, 19, assembleia geral ordinária com seus integrantes para prestar contas e encerrar oficialmente as atividades em Santa Cruz do Sul após quase 35 anos. As ações estiveram concentradas no Vale do Nazaré, no Bairro Santuário, e foram comandadas pelo padre Cyzo Assis, que agora vai se dedicar a atendimentos de saúde mental em São Paulo. O espaço do instituto continuará funcionando, agora a cargo dos Irmãos Maristas.

Após mais de três décadas de serviços prestados à comunidade carente do município, Cyzo afirma que o sentimento é de gratidão. “Nesses mais de 30 anos uma rede se compôs, viva e ativa, e ela gerou muita inclusão social”, destacou. “Foram milhares de pessoas das periferias da Zona Sul que puderam ter uma vida mais digna e melhor.”

Ele recordou que, ao longo dos anos 1990 e 2000, a inclusão social realizada na região foi responsável por reduzir drasticamente os indicadores de violência. O fato, segundo Cyzo, chegou a ser comprovado por meio de um estudo da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) na época. “As ações do instituto possibilitaram que os adolescentes tivessem atividades no turno inverso ao da escola, e isso contribuiu para dar a eles uma vida melhor.”

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Para o padre, além de auxiliar os necessitados, o Humanitas contribuiu para formar uma rede de solidariedade na comunidade. “Nós fomos pioneiros no sentido de abrir caminhos.”

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Em São Paulo

A partir de agora, Cyzo vai se dedicar aos atendimentos em saúde mental em São Paulo, nas áreas de psicanálise clínica e mindfullness. “Nós vamos fazer trabalhos de formação e treinamento, inclusive em Santa Cruz”, salientou. “Mudamos um pouco a nossa plataforma. Não queremos mais cuidar somente do estômago dos famintos, mas também da saúde emocional das pessoas.”

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O espaço e as atividades serão agora conduzidos pelos Maristas. “Ficarão em muito boas mãos. Eles têm muito mais recursos e estrutura”, observa o padre Cyzo. “As demandas hoje são muito exigentes e eles já fazem um belo trabalho de inclusão social.” O religioso também fez questão de agradecer à Gazeta Grupo de Comunicações por todo o apoio ao longo dessas mais de três décadas.

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