Uma solenidade marcou, nesta quarta-feira, 15, o ingresso de 31 novos servidores para o quadro efetivo do Instituto-Geral de Perícias (IGP). São dez peritos criminais, oito peritos médico-legistas e 13 técnicos em perícia, que finalizaram o Curso de Formação Profissional IGP 2022, iniciado em março deste ano.
A entrada dos servidores aconteceu por concurso público, realizado em 2017. O cronograma de chamamento foi anunciado pelo governador Eduardo Leite em março de 2020, e em outubro daquele ano a primeira turma de formandos assumiu as funções. Desde então, quatro cursos de formação já foram realizados pela Divisão de Ensino, cada um com 360 horas de aulas teóricas e práticas. Ao todo, 157 novos servidores ingressaram no quadro, que conta com 1,1 mil profissionais atualmente.
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Os locais de atuação já estão definidos. Os novos legistas assumem os cargos nos Postos Médico-Legais de Caxias do Sul, Cruz Alta, Santa Maria e Rio Grande. Já os peritos criminais atuarão nos departamentos do IGP em Porto Alegre e nos Postos de Criminalística de Bagé, Caxias do Sul, Erechim, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Santa Maria e Uruguaiana. Os técnicos em perícia vão atuar em Porto Alegre, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, Santo Ângelo e Santana do Livramento.
A Diretora-Geral do IGP, Heloisa Kuser, afirmou que os novos servidores chegam para aumentar a presença do IGP no Estado. “As lotações visam atender as necessidades do cidadão gaúcho, que pode contar com as presença do IGP em várias regiões. Eles contam com os ensinamentos e a experiência dos mais antigos, ao mesmo tempo em que trazem vitalidade e energia para a instituição”, destacou ela, garantindo que a direção trabalha para nomear mais servidores.
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A formatura foi realizada no Teatro do Foro Central de Porto Alegre. O secretário adjunto da Segurança Pública do Estado, Heraldo Chaves Guerreiro, disse que o trabalho dos formandos exige determinação e coragem. “Num mundo em que a palavra já não tem mais o valor que tinha, a perícia é prova irrefutável. Hoje não se faz um processo, um inquérito sem a devida prova pericial.Um resquício embaixo da unha de uma vítima não é só um resquício, pode ser a prova de que houve luta. Um fio de cabelo num sabonete já serviu para que fizéssemos uma análise genética”, afirmou.
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