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Instituições de 11 países formam consórcio para estudar o vírus Zika

Foi lançada nesta sexta-feira, 21, no Recife, uma rede de enfrentamento ao vírus Zika na América Latina, formada por 25 instituições de saúde pública de 11 países. O ZikaPlan pretende somar os esforços de pesquisadores para investigar elementos ainda desconhecidos do vírus e da sua relação com malformações em bebês.

O projeto foi lançado durante um congresso sobre o tema realizado na Universidade de Pernambuco (UPE), uma das instituições a participar da rede. Além da UPE, o Brasil contará com outras quatro organizações no grupo: Universidade de São Paulo (USP), Instituto Butantã, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Associação Técnica–Científica de Estudo Colaborativo Latino Americano de Malformações Congênitas.

As demais instituições são de 11 países da América Latina, América do Norte, África, Ásia e Europa: Colômbia, Cuba, Bélgica, França, Holanda, Suécia, Suíça, Reino Unido, Coréia do Sul, Senegal e Estados Unidos.

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A iniciativa foi criada a partir da chamada do fundo de investimento em pesquisas Horizon 2020, da Direção Geral de Pesquisa e Inovação da Comissão Europeia. O ZikaPlan vai receber 11,5 milhões de euros do programa de pesquisa da Horizon 2020, e deve atuar durante quatro anos.

Pesquisa

O consórcio ZikaPlan vai investigar a doença, além de buscar meios de prevenir a disseminação e educar populações afetadas pelo vírus. Entre os aspectos a serem estudados está a associação do zika com complicações neurológicas, inclusive malformações graves como a microcefalia. Estratégias de vacinação, diagnóstico e formas de controle do mosquito vetor do vírus também vão ser exploradas para contribuir na tomada de decisão do poder público.

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A rede vai trabalhar em conjunto com outros dois consórcios também financiados pela União Européia: ZIKAction e ZikAlliance. Os três consórcios criarão órgãos comuns para o gerenciamento global dos programas científicos, comunicação e questões éticas, regulatórias e legais.

A direção executiva do ZikaPlan é composta pela professora Annelies Wilder-Smith, representante da Universidade de Umeå, que será a diretora; o professor Eduardo Massad, diretor substituto, representante da Universidade de São Paulo; e mais 15 lideranças de grupos de trabalho de instituições parceiras. Conselhos consultivos independentes – éticos, científicos e industriais – darão apoio a essa direção.

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Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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